terça-feira, 27 de dezembro de 2011

RITUAL DE YEMANJÁ PARA VIRADA DE ANO

Como 2012 será um ano regido por Yemanjá, resolvi postar um ritual esotérico para esta tão linda e cultuada Deusa em nosso país:

Coloque no altar um mantel azul, faça um círculo com 9 velas azuis untadas com óleo de alfazema. E decore o altar com conchinhas e estrelas do mar.
Invoque Iemanjá dizendo: “Iemanjá, Senhora do mar, Deusa da Fertilidade e da Renovação, abençoe-me com sua proteção, fartura e paz. Que assim seja e assim se faça!”
Mentalmente viaje até seu útero, no momento do encontro se concentre. Respire profundamente e leve novamente sua consciência para o útero. Quando se achar pronta, com o mar a sua frente, entre nele. Sinta a água acariciando seus pés, ouça o barulho das ondas no seu eterno vai-e-vem. Chame então a Iemanjá para que venha encontrá-la. Escolha um lugar onde você puder boiar tranqüilamente e com segurança. Sinta as mãos da Iemanjá acercando-se de você. Abandone-se em seu abraço, ela é mãe muito amorosa e espetacular ouvinte. Renda-se aos seus carinhos e entregue-se sem medo de ser feliz. Faça seus pedidos e também lhe fale de todas suas angústias e aflições. Deixe que Iemanjá alivie os fardos que carrega. Ela carregará consigo para o fundo do mar todos os seus problemas e lhe trará sobre as ondas a certeza de dias melhores, portanto abandone-se à imensidão do mar e do seu amor.
Faça seus pedidos para a Deusa e diga:
“Mãe do Oceano, Deusa dos mares,
Proteja este ritual e minha mente,
Ajude a fixar dentro de mim,
O espelho desta imensidão de águas.”
Agradeça a Deusa e encerre o ritual.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

2012: ANO REGIDO PELA LUA




A cada ano, um novo regente. E como não poderia deixar de ser, a chegada de 2012 traz consigo um aspecto bastante curioso. Justo no ano em que profecias alardeiam como o do fim do mundo, a Lua, que indica maternidade, carinho e proteção, é quem ditará as regras! Rápida, próxima do nosso planeta Terra, ela influencia diretamente o nosso dia a dia, mas vale lembrar que do ponto de vista da astrologia, o ano só começa quando o Sol entra no signo de Áries e isso só vai acontecer na madrugada do dia 20 de março. É só a partir dessa data que a Lua vai receber a faixa e a coroa de regente do ano.
Com a regência da Lua virão todas as instabilidades que este satélite expressa do ponto de vista arquetípico. A astrologia, assim como muitas outras ciências, permite várias interpretações que dependem de tradições diferentes. A astrologia hindu é diferente da chinesa que é diferente da muçulmana que é diferente da ocidental. Mas todas elas são imensamente valiosas, pois transmitem conhecimentos milenares de sabedoria e tradição..

Os astrólogos mais esotéricos buscam nos antigos caldeus este conhecimento que é baseado na chamada Estrela dos Magos , uma estrela de sete pontas onde são colocados o Sol, a Lua e mais cinco planetas (aqueles que são visíveis a olho nu e que eram conhecidos na antiguidade).

Se o Sol é o princípio masculino, ou ANIMUS, a Lua é o princípio feminino ou ANIMA. A Lua, reflexo da luz solar, representa nossa infância, nosso lar materno e nossa mãe. É na infância que se forma e plasma nossa auto-imagem. É o elemento água, o leite, alimento que está representado na Lua. Assim que o bebê nasce, vai para o colo da mãe para receber calor, alimento e amparo. A Lua representa o lado psíquico inferior, é formadora do EGO e faz parte da personalidade da pessoa.
Mas, se a Lua representa a mãe, ela pode representar também a Terra, nossa mãe maior, aquela que nos alimenta, acalenta e acolhe, que nos dá a vida e que nos recebe na morte. O que terá a nos dizer essa Mãe Terra em 2012? Ela certamente continuará em seus ensinamentos, poderá nos mostrar todo o seu mal-estar do mesmo modo que faria uma mãe quando o filho não a obedece, e pega o mau caminho! Porém, tenho certeza, o fará com amor, no intuito de educá-lo e não de destruí-lo. A Acreditamos que Mãe Terra, procurará nos encaminhar para o caminho reto, de maneira que possamos continuar nossa evolução junto com ela. Ela não se comportará como uma madrasta, talvez somente como uma mãe severa.

A Lua nos convida a olharmos para dentro de nós mesmos em busca da harmonização do nosso mundo emocional. Como é que você tem se relacionado com os seus sentimentos? Qual parte do seu passado emocional ainda é assustadora para você? O que é que você poderia compreender em relação a sua infância e o que te traria bem estar enquanto adulto? Do que é que, de fato, você necessita para sentir-se em segurança? Como é a expressão da sua comunicação emocional? Estes serão alguns dos questionamentos pertinentes e freqüentes durante o próximo ano.
A Lua governa o signo de Câncer e tudo o que diz respeito ao feminino, não importando se biologicamente somos homem ou mulher, ela é o Princípio Feminino dentro de cada um de nós. A Lua é emoção, é intuição, é a oscilação do nosso humor, é a capacidade de nutrir, é a nossa raiz, é o poder gerador, é cuidado, é a capacidade de nos sentirmos ou não amados. A Lua é a representação da Grande Mãe.
Talvez, a função mais importante relacionada à Lua seja a maternidade, no sentido mais amplo da palavra, sem limitar-se ao processo fisiológico do gerar, revelando a forma como cuidamos e como precisamos ser cuidados. Revela padrões, hábitos e lembranças que inconscientemente trazemos da infância para o nosso mundo adulto.
Nossos interesses pessoais, nossos desejos, nossas necessidades mais variadas, o que nos impressiona, o que nos torna sugestionáveis e fragilizados, tudo isso sofre a influencia direta da energia lunar. Assim, o grande desafio de 2012 é aprendermos a reconhecer tudo isso dentro de nós mesmos, para então trazermos ou mantermos para a nossa vida aquilo que de fato necessitamos.
Se fizermos analogias astrológicas em nível coletivo, poderemos, então, deduzir que em 2012 estaremos dando muita importância ao núcleo familiar, mas também ao solo, ao país que nos abriga e nutre. Teremos muita instabilidade, seja no campo econômico, que nas modas, nos costumes, nos núcleos familiares que mudarão de forma, de composição. Os movimentos de massa, como manifestações, passeatas, clamores, e rebeliões aumentarão bastante, e no mundo inteiro. As preocupações com as ‘águas da vida’ estarão na pauta diária: mares, rios e oceanos precisarão de nossos cuidados, antes que seja tarde! As figuras femininas e maternais e os assuntos do trivial precisarão de novas abordagens, mais adequadas ao mundo em transformação. E, finalmente, precisamos pensar principalmente naquilo que entendemos como família! Qual é a sua importância para nós?
Por outro lado, na estrutura da Cabala, na Árvore da Vida, a Lua corresponde à Sephirah de Yesod, o Fundamento. Ela é a 9ª Sephirah, Depósito de Imagens, Esfera da Ilusão. É nela que se plasma a alma do ser humano antes da materialização. É com essa energia que se realizam todas operações mágicas. A Sefirah de Yesod se encontra sob a direção energética do Arcanjo Gabriel. Este belíssimo arcanjo tem sob seu comando os Querubins, os Seres Fortes que regem da 65ª à 72ª Hoste angelical e comandam os elementais. O Arcanjo Gabriel guarda com sua espada os mistérios do Templo de Yesod e ele pode ser invocado nas operações mágicas usando a letra TAV por ser este o Tabernáculo cósmico do Aleph, o lugar de União onde se gera e fertiliza a Vida. Na virada do Ano, a Lua se encontrará no signo de Áries, na fase Crescente e em alinhamento com Urano. A Deusa da Noite, como é chamada a Lua, rege as mudanças, as emoções, as recordações e, desta feita, se entrarmos nesta sintonia poderemos nos tornar mais emotivos, nostálgicos e muito influenciáveis, desejosos de efetuar mudanças importantes em nossa vida.
COMO ENTRAR EM SINTONIA COM A LUA NA VIRADA DO ANO

A sintonia com a Lua é ideal para aqueles que querem mudar de casa, querem casar, querem ter um filho, ou querem “gerar” um novo projeto, uma nova semente de vida, seja ela qual for. A cerimônia da virada pode ser feita perto de um lago, de uma nascente ou de um rio, ou até mesmo à beira do mar.
ARCANJO: Gabriel                                                                                         ROUPAS: Branca com acessórios prateados ou dourados.
FLORES; Lírios brancos, margaridas, copos de leite ou ninféias aquáticas
PEDRAS: Opala, pedra da lua, quartzo branco, perolas.
INCENSOS: Aloés, jasmim.                                                                                VELAS: Branca ou prata
Para começar 2012 com o pé direito, não basta comer lentilha, pular sete ondas e usar roupas brancas. Sua casa também deve estar preparada para a chegada dele, livre de más vibrações e atraindo bons fluidos. Comece se desfazendo do que não tem mais utilidade, com energia estagnada: de roupas e acessórios a potes.
Como a Lua, que se relaciona com infância e raízes, e favorece atividades feitas em casa na decoração, invista em peças que façam referência ao passado: porta-retratos, álbuns de família, pratarias e objetos antigos que tenham alguma história trarão bastante sintonia com a Lua.
Pode-se também recorrer a aromas, como os de jasmim, rosas, cravo, canela ou tangerina, ou borrifar óleos essenciais pela cãs.
A presença de uma mandala na casa, para organizar a alma de quem olha para o objeto, também é uma boa sintonia com o ano, assim como o uso de fontes de água para energizar o ambiente, além de cristais, como a Pedra da Lua, a Ágata e a Calcita Laranja, que abrem caminho para o novo entrar.
Talismã para atrair sorte em 2012:

Pedra da Lua                                                                                             
Pétalas de rosas brancas                    
Água                                                                                               
Açúcar                                                                                                          
Mel                                                                                                          
Vela Branca ou Prata

Acenda a vela e um incenso da Lua ou jasmin, misture a água, o açúcar e o mel. Em seguida, vá despejando as pétalas, mentalizando tudo o que deseja para o seu novo ano. Mergulhe a pedra nesta mistura e deixe o recipiente ao ar livre por 48 horas. Depois, despeje o líquido em um jardim e deixe a pedra secar com o calor do Sol por seis horas. Carregue esta pedra com você durante todo o ano.
Fonte: site: STUM

domingo, 18 de dezembro de 2011

Calendário Pagão e o Mês de Dezembro

DEZEMBRO

                Decem era o décimo mês do antigo calendário romano. Seu nome também surgiu como uma homenagem à deusa Décima, uma das Parcas – Senhoras do Destino - , a regente do presente e tecelã dos fios da vida, equivalente à deusa grega Clotho.
       O nome anglo saxão do mês era Aerra Geola, o irlandês, Mi Na Nollag e o nórdico Wintermonath ou Heilagmonath. No calendário druídico, a letra Ogham é Luís e a arvore é a sorveira. O lema do mês é “assuma o controle de sua vida e não de deixe guiar pelos outros.”
       Os povos nativsa denominaram este mês de Lua Fria, Lua do Lobo, Lua das Longas Noites, Lua do Uivo dos Lobos, Lua do Carvalho, Lua do Inverno, Lua das Arvores que Estalam e Mês Sagrado.
A mais importante celebração deste mês é o solstício de inverno no hemisfério norte, festejado pelos povos celtas como o Sabbath Yule ou Alban Arthuan. Em várias tradições e lugares no mundo antigo, o solstício era lembrado juntamente com os mitos das deusas virgens dando à luz seus divinos filhos solares, como Osíris, Boal, Attis, Adonis, Hélio, Apolo, Dioniso, Mithras, Baldur, Frey e Jesus. Na tradição romana, esta data chamava-se Dies Natalies Soles Invictus ou o Dia do Nascimento do Sol Invicto e todos os deuses solares receberam títulos semelhantes, como a Luz do Mundo, o Sol da Justiça, o Salvador. As celebrações atuais do Natal são um amálgama de várias tradições religiosas, antigas e modernas, pagãs, judaicas, zoroastrianas, mitraicas e cristãs.
Já no hemisfério sul neste mês celebramos o Solstício do Verão (ou Meio do Verão, Alban Hefin ou Litha), também conhecido como Dia de São João, na Europa, marca do dia mais longo do ano, quando o Sol está no seu zênite. Para os Bruxos e os Pagãos, esse dia sagrado simboliza o poder do sol, que marca um importante ponto decisivo da Grande Roda Solar do Ano, pois, após o Solstício do Verão, os dias se tornam visivelmente mais curtos.
Na antiga Babilônia, existiam doze dias entre os solstícios e o Ano Novo. Era um tempo de dualidades, oscilando entre o caos e a ordem. Os romanos concretizaram essa ambigüidade no famoso festival Saturnália, as festas dedicadas ao deus do tempo Saturno e à sua consorte, a deusa da fertilidade Ops. Durante oito dias, as regras sociais eram revertidas, patrões e escravos trocavam de funções e roupagens, ninguém trabalhava, todos festejavam. O último dia do festival chamava-se Juvenália, dedicado às crianças, que recebiam agrados, presentes e talismãs de boa sorte.
Nos países do Oriente Médio, a Deusa Mãe, senhora do céu e das estrelas – conhecida como Astarte, Athar, Attar Samayin ou Astoreth – era celebrada desde os tempos neolíticos nesta época do ano.
Nos países anglo saxões, essas celebrações permaneceram como o Modresnacht, “A Noite da Mãe”, cujos costumes ainda sobrevivem nos festejos natalinos atuais em simbolismos como a arvore de Natal, decorada como a “Árvore do Mundo”, a estrela em seu topo representando a Deusa Estelar, a ceia farta e os presentes sob a arvore lembrando as oferendas e os agradecimentos dos homens à Grande Mãe.
Na Escócia, a véspera do Ano Novo é chamada Hogmanay, sendo celebrada com comidas típicas e procissões de homens vestindo peles e chifres de animais, reminiscências da tradição xamânica, assim como as renas, o duende e o próprio xamã metamorfoseado em Papai Noel.
Nos países eslavos, o Festival Koleda ou Kutuja começava no solstício e durava dez dias, celebrando o renascimento de Lada, a deusa do amor, da fertilidade e da juventude.
Na Europa, a deusa solar Lucina era comemorada com procissões de moças vestidas de branco e coroadas com velas acesas. A antiga deusa mais Ix Chel era homenageada, no México, com procissões e rituais para abençoas os campos e as embarcações.
Os incascelebravam Capac Raymi, o festival magnifico e Huara Chico, os ritos de iniciação dos meninos. Na Polinésia, no solstício de verão, celebrava-se Parara’a Matahiti, o Festival das Primeiras Frutas.
Neste mês, os judeus celebram, até hoje, o Festival das Luzes, chamado Hannukah, no qual se ascende diariamente uma vela branca em um castiçal de nove braços. Comemora-se o antigo milagre da reconquista do Templo de Jerusalém, há dois mil anos.
Dezembro representa o fechamento de um ciclo, um período para refletir sobre o ano que passou. Na avaliação daquilo que passou e na expectativa de um novo ano, repete-se o momento mítico da passagem do caos para a ordem. A Roda do Ano pára, entra-se em um novo limiar, no limite entre o tempo e os mundos, quando torna-se possível refazer o mundo.
Reveja, portanto, todos os aspectos de sua vida no ano que passou: realizações profissionais, relacionamentos, saúde, caminho espiritual, expressão pessoal, projetos e sonhos. Medite sobre os sucessos e fracassos, criando uma nova imagem do futuro. Consulte algum oráculo, faça uma lista de desejos e projetos, assuma compromissos, prepare encantamentos, invoque as Deusas e entre no Ano Novo com fé, força, luz e esperança.

Correspondências:

·                   Espíritos da Natureza: fadas das neves, das tempestades e das arvores do inverno
·                   Ervas: visgo, azevinho, abeto
·                   Cores: vermelho sangue, branco e preto
·                   Flores: azevinho, cacto do natal
·                   Essências: violeta, patchouli, gerânio, rosa, olibano, mirra, lilás
·                   Pedras: serpentina, jacinto, olivina
·                   Árvores: pinheiro, abeto, azevinho, sorveira
·                   Animais: rato, alce, cavalo, urso, coruja da neve, corvo
·                   Deidades: Hathor, Hécate, Neith, Atena, Minerva, Ixchel, Osíris, Nornes, Parcas
·                   Fluxo de Poder: suportar, morrer, renascer, Ciclos da Terra em movimento. Escuridao.   Alquimia pessoal. Caminhos espirituais. Assistir os amigos e a família, os solitários e necessitados.




Oração de Força e Magia para a Grande Mãe
(para ser pronunciada ao dormir e ao acordar)
Que eu tenha hoje e a cada dia,
a força dos Céus,
a luz do Sol,
resplendor do Fogo,
brilho da Lua,
presteza do Vento,
profundidade do Mar,
estabilidade da Terra,
firmeza da Rocha.
Que assim seja!
E assim se faça!

Fontes:    O Anuário da Grande Mãe
O Livro Mágico da Lua
Grimoire

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Altar Menstrual

O altar menstrual é um lugar sagrado, erigido pela mulher a cada menstruação, no 1º dia de seu ciclo.
Sobre altar devem ser colocados símbolos ligados ao ventre e aos mistérios do sangue, algumas sugestões:

Serpentes: Representam o poder do fogo do sangue, adormecido no ventre da mulher.
Conchas: Representam o oceano primordial, poder fertilizador e germinador da àgua.
Caldeirão: E o Cálice, simbolizam o ventre da Deusa e seu poder de vida, morte e renascimento.
Yoni: Representa a essência da energia feminina e o ventre da Deusa.
Ovo: Símbolo do nascimento e da vida. Também pode representar os óvulos e a ovulação.
Vésica Piscis: Um dos símbolos mais antigos da Deusa, como Mãe Criadora de tudo.
Pedra Furada: Ligada ao ventre da Deusa por conta de seu formato e fenda.
Buzios: Ligado aos mistérios do feminino por sua semelhança com a vagina.
Guirlanda de flores: Sua forma circular representa o circulo do renascimento.
Imagem da Deusa: Em sua versão mais antiga, como a Vênus de Willendorf
Flores e velas: Vermelhas ou prateadas.

Além desses símbolos, devemos ficar atentas as nossas intuições, afinal cada mulher tem que analisar e sentir o que em seu altar ela deve colocar...ela também pode deixar seu Jarro Menstrual, incensário, com os aromas correspondentes as deusas de sua devoção, cristais também ligados a Deusa ou ao poder do sangue.
Cada altar é único, e fala muito sobre sua espiritualidade e sua ligação com a Divindade. Eu por exemplo sinto o desejo de colocar meu oráculo sobre ele, para que ele receba do meu poder criativo (meu sangue), coloco meu óleo lunar com o qual unjo meu ventre.
Além desses itens, tem meu colar menstrual e meu diário da Lua Vermelha, onde anoto sonhos, sensações, sentimentos deste período.
Esses objetos nos ajudam a resgatar nossa conexão com nosso sangue, nos lembrando que menstruar é algo bonito e poderoso, só as fêmeas fazem isso. E diga-se que isso também é um sinal de saúde, somos férteis, temos que nos orgulhar desse momento.
Uma invocação para este período:
“Salve Guardiã do útero,
De onde as aguas de originam,
Na profundidade das fontes sagradas.
Eu lhe ofereço o meu sangue,
Oh caldeirão borbulhante,
Guardiã da minha tumba.
Senhora que liberta a alma de toda servidão.
Que neste sangue possa haver vida,
Possa haver cura,
Possa haver renascimento.
Possa ele assegurar meu retorno ao seu ventre escuro,
Em beleza e amor.
Que assim seja!”

Fonte de consulta: Ritos de Passagem -Claudiney Prieto.

domingo, 11 de dezembro de 2011

SANGUE DA LUA

A Arte de Menstruar
“Sangue da vida
Com a Lua Crescente meu corpo o faz.
Sangue da vida
Com a Lua Minguante a terra o cultiva.

O tempo veio para a mulher abandonar sua vergonha.
O sangue que derramamos é sagrado, uma honra que restaura.
Celebramos o nosso dom , o poder para criar,
O milagre da vida humana de amor foi consumado.

Sangue da vida
Com a Lua Crescente meu corpo o faz.
Sangue da vida
Com a Lua Minguante a terra o cultiva.

Sangue da vida
Sangue de Sabedoria, como os Anciões o chamam.
Sangue da vida,
presente Sagrado vamos celebrá-lo.

Honre seu ritmo, siga o fluxo.
Ame sua criação, aprenda a deixar ir.
Honre a noite escura, honre o dia, honre seu corpo, ele conhece os caminhos.

Nosso tempo de sangrar cura, o tempo deixa ir,
Relaxando no feminino, seguindo com o fluxo.
Não há nenhuma necessidade para compreender como a noite se transforma em dia.
A alquimia está dentro de você, seu corpo conhece os caminhos.

Eu sou mulher, mulher que flui com a Lua,
Mulher que sangra para a vida.
Eu honro o meu sangue,
Eu sou mulher sagrada.
Eu sou mulher que muda.”

(Laura-Doe Harris)

Menstruar é um fato central na vida de qualquer mulher. Entre as diferenças que existem entre homens e mulheres, 'sangrar sem morrer' certamente é uma das mais significativas e que deixou forte impressão na mente humana, desde o primórdio dos tempos. Para nossas ancestrais da Idade da Pedra, o sangue menstrual era sagrado. A palavra sacramento provavelmente se origina de sacer mens, literalmente, menstruação sagrada.
Menstruação significa "mudança de lua". Tem como sílaba-raíz mens, mensis, e está na origem da contagem do tempo. Forma palavras como medida, dimensão, metro, mente, para citar algumas.
Eliphas Leví dizia que o sangue é a vida do homem, a primeira encarnação do fluido universal, a luz vital materializada. Em muitas culturas e épocas, o sangue respondia como veículo de potência, vitalidade, força de vida, espírito fluido, etc.
 O sangue menstrual, representando o poder de criar vida que conecta as mulheres com o próprio universo, era tabu, palavra polinésia significando "sagrado" e "proibido". Nas sociedades tribais, a menarca, o início do fluir do sangue, era celebrado com um rito de passagem, auxiliando a menina a realizar sua entrada para o reino do mana: o poder sagrado transmitido pelo sangue e que tanto podia dar como tirar a vida.
A mulher sente muito claramente a renovação em seu próprio corpo no ciclo menstrual. Uma das diferenças, no pensamento antigo, é a forma como as mulheres encaram a menstruação. A maioria das mulheres só agradecem sua menstruação quando estão preocupadas com uma gravidez indesejável. Geralmente a amaldiçoam dizendo coisas do tipo :
- Que saco! Vou ficar menstruada justo na sexta-feira ! ou Todas as vezes que menstruo fico irritada ! e por aí vai...
Já as nossas ancestrais reconheciam que a menstruação é um “Momento de Poder” para a mulher. A consciência delas abençoavam a menstruação. Na nossa sociedade é cada vez maior o número de mulheres que sofrem por TPM. Sempre que alguém amaldiçoa uma determinada parte do corpo ou de suas funções naturais não pode esperar outra coisa que não desequilíbrio.
As nativas norte-americanas realizam um importante rito de passagem da criança a puberdade. Estes ritos se realizam depois da primeira menstruação. É um momento importante porque a menina se transforma em mulher. Ela deve entender o significado desta mudança e conhecer os deveres que deverá cumprir de agora em diante.
Ela compreende que essa mudança chegou até ela de forma sagrada e , assim como a Mãe Terra, ela poderá ter filhos e ensina-los a viver de um maneira sagrada. Ela também deverá saber que a cada mês, quando chega sua menstruação ela recebe uma influencia, que deverá observar e tomar cuidado, pois nessa condição ela está plena de poder.
Ao longo dos milênios, as mulheres têm desaprendido a arte de menstruar, de fluir com a vida. O que era sagrado tornou-se proibido, sujo, contaminado. A regra passou a ser esconder a regra. O resultado disto foi que o evento central na vida de toda mulher madura tornou-se invisível. Mesmo mulheres "liberadas" acreditam que suas regras (aquilo que as rege) são uma inconveniência que deveria ser eliminada. A decantada imprevisibilidade feminina é, em grande parte, decorrente das oscilações a que a mulher está submetida, ao longo de seu ciclo mensal. É expressão da imprevisibilidade da própria vida.
Se você quiser se conhecer melhor como mulher: · fique atenta ás oscilações que você sente durante seu ciclo menstrual · observe a lua e note a diferença de menstruar na lua cheia ou lua nova · anote seus sonhos e veja as diferenças entre ovulação e menstruação. · elabore um mapa dos padrões para ajudar você a programar seu 'tempo da lua'.



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CALENDÁRIO PAGÃO E O MÊS DE NOVEMBRO

NOVEMBRO

                Apesar de ser o décimo primeiro mês do atual calendário, Novembro ainda guarda o antigo nome – Novem, significando nove – em referencia à sua posição ao calendário romano original.
         Na tradição celta o Sabbath de Sahmain, no primeiro dia deste mês, marcava o inicio de um novo ano, cujo o nome celta era La Shamhna. O nome anglo saxão era Blotmonath e o nórdico, Herbistmonath e Fogmoon. Os povos antigos chamavam o mês de Lua Escura, Lua da Névoa, Lua da Neve, Lua do Castor, Lua das Tempestades, Lua quando os Alces trocam os Chifres, Lua do Velório e Mês do Sacrifício.
         No calendário sagrado druídico, Beth é a letra Ogham e o álamo a árvore sagrada. O lema do mês é “purifique-se e prepare-se para novos desafios e mudanças pessoais em sua vida”.
         A pedra sagrada deste mês é o topázio e as divindades regentes são Bast, Cailleach, Ferônia, Gaia, Hécate, Holda, Ísis, Kali, Mawu, Nicnevin, Odin, Osíris, Skadi e Tiamat.
         Independente do nome, este mês representava uma transição entre o velho e o novo, o tempo de término e de novos começos.
         Inúmeras culturas antigas reverenciavam os espíritos dos ancestrais e as almas durante este mês. As celebrações celtas de Sahmain (Hemisfério Norte) proporcionavam o contato com os espíritos  dos falecidos (alguma semelhança com a atual data de finados dos católicos?) e eram dedicadas a Cailleach, a anciã Senhora da Morte.
         No Egito as celebrações de Isia  lembravam a ressurreição do deus Osíris com encenações ritualísticas do combate entre as forças do bem e do mal e cerimonia do plantio após o recuo do Rio Nilo.
         Ao contrario da atmosfera de tristeza e luto das comemorações cristas dos mortos, até hoje, no México, o “Dia de Las Muertes” é comemorada de forma alegre e divertida. Os túmulos são enfeitados com flores coloridas de papel, as famílias se reúnem para piqueniques no cemitério e comemoravam com as comidas e bebidas preferidas dos mortos. As crianças se divertiam com doces e brinquedos em forma de esqueletos e caveiras.
         Na Grécia, no dia dezesseis, havia uma celebração muito importante para Hécate, a deusa da lua minguante, da noite, das encruzilhadas e do mundo dos mortos. Para reverencias a deusa e pedir sua proteção, eram deixadas nas encruzilhadas as “Ceias de Hécate”.
         Nos países nórdicos, a deusa Hel, Holda ou Bertha era comemorada como a condutora das almas durante “A Caça Selvagem”. Na Escócia, acreditava-se que a deusa Nicnevin também “cavalgava” durante a festa de Samhain, junto com seus adeptos, atravessando o céu noturno.
         Com o fim do ano se aproximando, reserve este mês para completar ou finalizar seus projetos e compromissos. Descarte tudo aquilo que não lhe serve mais, livre-se dos “pesos mortos” para abrir novos espaços e reflita sobre os ciclos da vida e da natureza. Reverencie os espíritos de seus ancestrais e familiares, aceite a partida deles sem tristeza e ore por sua evolução espiritual.

Correspondências:

·         Espíritos da Natureza: fadas subterrâneas
·         Ervas: verbena, betonia, borragem, cardo sangrado, flor de cactos, crisântemo
·         Cores: cinza, verde-mar
·         Essências: cedro, flor de cerejeira, jacinto, narciso, hortelã, limão
·         Pedras: topázio, lápis-lazuli, jacinto
·         Arvores: cipestre, amieiro
·         Animais: unicórnio, escorpião, crocodilo, chacal, coruja, andorinha e ganso
·         Deidades: Kali, Ísis Negra, Nicnevin, Hécate, Bast, Osíris, Sarasvati, Lakshmi, Skadi, Mawu
·         Fluxo de Poder: transformação, fortalecimento da comunicação com a Deusa e o Deus.



Fonte:  O Anuário da Grande Mãe
         O Livro Mágico

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que é necessário para seguir Magia:

O que é necessário para seguir Magia:


* Paciência: as coisas não acontecem de repente e nem tudo vai ter efeito especial cinematográfico.
* Persistência: como tudo na vida, o tempo será seu aliado se você usá-lo bem.
* Respeito: a tudo e a todos, ao lugar onde você vive, às pessoas que dividem o planeta com você, mesmo que elas sejam diferentes do que você gostaria que fossem.
* Liberdade: não a física, mas a mental. Ter uma mente livre de preconceitos, medos e travas, vai fazê-lo percorrer este caminho muito mais rapidamente.
* Sabedoria: saber quando é seu ego, orgulho ou desejo pessoas falando fará toda a diferença entre ser uma bruxa do bem ou do mal. Ouça a voz superior.
* Empatia: a bruxa ou o bruxo faz parte de tudo o que vive, respira ou, simplesmente, existe. Antes de arrancar displecentemente folhas de uma árvore, pense como você se sentiria se alguém passasse por você e arrancasse fios de seus cabelos.
* Disciplina: estudo e treinamento requerem tempo. E, às vezes, é muito chato. Ma não se chegará a lugar algum sem eles.
* Amor: ele deveria estar no topo da lista, mas nem todos têm capacidade de desenvolvê-lo facilmente. Estou falando de amor de verdade, aquele que Jesus pregou, aquele do qual Krishna e Buda falaram. O amor que perdoa, que releva, que enfrenta e que existe acima de todas as coisas. Esse tipo de amor aproxima o bruxo de forças tão elevadas que ele se torna capaz das mais fantásticas magias

domingo, 30 de outubro de 2011

CALENDÁRIO PAGÃO: 30 DE OUTUBRO

30 DE OUTUBRO
               
Angelitos, comemoração mexicana para as almas das crianças abortadas ou natimortas, originada no culto de Xipe Totec, o deus asteca da morte e de Mictecacihuatl, a deusa que regia os nove rios que as almas deveriam atravessar em sua passagem. Antigamente, celebravam-se também as seguintes deusas, regentes da vida e protetoras das crianças: Cihuatzin, a mãe e guardiã das crianças; Ilamatecuhtli, “A mulher velha com saia longa”, deusa da terra e da lua; Quilaztli, “A mãe Guerreira”; protetora das crianças dos animais e dos pássaros; Tonantzin, a Mãe Terra, deusa dos cereais e da natureza; Teteoinnan, “A Mãe das Coisas  Sagradas”, padroeira das parteiras, senhora da fertilidade e da terra e Toci, “A Avó”, deusa anciã da terra, guardiã dos poderes de cura e regeneração.
                É uma data propicia para reverenciar os espíritos das crianças que não conseguiram nascer ou sobreviver. Se você tiver tido algum aborto espontâneo ou provocado, faça um culto ou uma cerimonia em favor destas almas. Faça um ritual de perdão para si mesma e ofereça durante os próximos noves dias um copinho com leite, uma vela branca e um flor na frente de uma imagem da Grande Mãe. Ore para que as deusas do destino encaminhem esta alma para o lugar adequado a ela (ou para você e sua família ou para onde for melhor).
                Terceiro dia das celebrações de Isia. De acordo com a localização dos templos os rituais eram diferentes; todos, porem enfatizavam o desmembramento do corpo de Osíris, o sofrimento de Ísis e a busca desesperada para encontrá-lo

Fonte:  O Anuário da Grande Mãe
                O Livro Mágico da Lua
                Grimoire
Mictecacihuatl,

sábado, 29 de outubro de 2011

DISRIBLOT

Disirblot
O Disirblot, um festival nórdico a Disir e à deusa Freya, era celebrado especialmente na Suécia, durante mês de outubro. A deusa, sob o nome de Freya Vanadis, era celebrada com cerveja, porco, maçãs e cevada. Os festivais ou rituais nórdicos eram chamados blots; normalmente, toda a comunidade participava. O Disirblot era uma celebração anual das deusas e ancestrais femininas.
Freya era chamada de a Grande Dis, o que a colocava como a líder das Disir, ou deusas e ancestrais femininas. As Disir eram tradicionalmente descritas como nove mulheres vestidas de preto ou branco, e portando espadas. Nove é um numero lunar e é considerado pelos nórdicos como um dos mais misteriosos e sagrados números. As Disir traziam sorte mas eram também implacáveis quanto ao cumprimento da justiça. As Disir,  chamadas de Idises na Alemanha, estavam intimamente associadas as Valquírias e as Nornes. Estavam envolvidas com adivinhação e especialmente com o cumprimento da lei cármica.
Algumas referências dizem que as Disir eram humanas, enquanto outras fontes as relacionam como uma espécie de ser sobrenatural. É muito provável que o termo  definisse tanto deusas como sacerdotisas humanas. As Disir protegiam e orientavam os clãs, definiam o destino (ou wyrd) e eram intermediárias dos deuses e das pessoas. Elas auxiliavam as volvas (sacerdotisas) na adivinhação e na arte mágica de seidr. As Disir possuíam o poder de conjurar ou dispensar, utilizando o poder das runas. Os pagãos patriarcais, e posteriormente os cristãos, desaprovaram as Disir e seus seguidores. Ambos os grupos perseguiram e assassinaram as sacerdotisas.
Seidr quer dizer "encantamento". Transes, para contatar seres do outro mundo e os mortos, eram parte principal de um seidr. A volva sabia como contatar os alfar ou elfos, para ajudar ou atrapalhar. Transes eram utilizados para viagens astrais para obtenção de informações. Enquanto a volva entrava em transe, outras sacerdotisas entoavam canções esespeciais, chamadas galdr. Era na verdade o uso de cantos e a repetição de poesia que criavam um estado alterado de consciência, necessário para entrar em transe.
Todos os talentos listados nos registros são semelhantes aos utilizados pelos praticantes do xamanismo. Mesmo com a condenação pelo patriarcado do usa de seidr', a lenda diz que o deus Odin o praticou após ser instruído por  Freya.

Pedir auxílio a Freya e as Disir pode ser eficaz quando sentir a necessidade de mais poder pessoal, quando não se sinta confiante.  Use esse ritual para se reenergizar. Surte melhor efeito se efetuado na Lua Cheia.     
Você necessitará de um cajado, de uma espada ou punhal, de uma máscara (somente quem já a conquistou) e de uma túnica com capuz (capa). Caso não possua a capa e a máscara, faça sem.
Acenda incenso de jasmim ou lótus,  1 vela vermelha (representando você) e 1 vela laranja (representando Freya).
Coloque para tocar música instrumental que lhe transmita uma sensação de poder, de êxtase.
Coloque a mascara e vista a capa. Apanhe o cajado com uma das mãos, e a espada ou punhal com a outra. De pé no centro do círculo, bata firmemente o cajado no chão por nove vezes Chame:
Freya! Lider das Disir!
Venha em meu auxflio!
Meu poder pessoal esta diminuindo,
E desejo fortalecê-lo nova mente!
Erga sua espada e diga:
Ninguém tem o direito de me diminuir!
Ninguém tem o direito de usurpar meu poder!
Sou seu(sua) filho (a), Freya!
Atenda a meu apelo!
Volte-se para o leste e erga sua espada ou punhal anunciando:
Guardiões, vocês do leste.
Eu peço orientação do reino do ar
Abençoa-me com inspiração e visão interior!
Vire-se para o sul e erga a espada ou punhal:
Atentos, vocês do sul.
Eu peço orientação do reino do fogo
Abençoa-me com energia e poder!
De frente para o oeste, erga a espada ou punhal:
Atentos, vocês do oeste.
Eu peço orientação do reino das águas
Abençoa-me com sabedoria e controle!
Finalmente, volte-se para o norte e erga sua espada ou punhal:
Atentos, vocês do norte.
Eu peço orientação do reino da terra
Abençoa-me com destreza e habilidade!
Bata no chão nove vezes com o cajado. Diga nove vezes:
Freya me protege! Meus inimigos fracassam!
Permaneça de pé e em silêncio enquanto visualiza sua aura se enchendo de brilhante luz branca. Veja essa luz se espalhando ate preencher todo o ambiente. Sinta essa luz penetrando em seu corpo e em sua mente, fortalecendo-os.
        Sinta a energia de Freya e recite:
Grande Freya, líder da Valquírias, venha em meu auxílio e faça-me forte novamente!
Fique um tempo sentindo a energia e encerre o ritual.