terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A MAGIA DE FEVEREIRO

     
   Alguns consideram o nome deste mês derivado do nome do deus romano Februus, posteriormente identificado com Plutão. Fontes mais antigas, no entanto citam a deusa Februa como a padroeira do mês. Februa era a deusa da "febre do amor", da paixão, tendo sido mais tarde transformada em um dos dois aspectos da deusa Juno. Seus ritos orgiásticos persistiram ao longo dos tempos, tendo sido transformados na comemorações cristã de São Valentim, quando amigos e namorados trocam entre si bilhetes em forma de coração e presentes, na Europa e nos Estados Unidos.

O nome celta deste mês é Feabhra e o anglo-saxão, Solmonath, assinalando o retorno da luz após a escuridão do inverno.

No calendário sagrado druídico, a este mês é atribuído a letra Saille do alfabeto oghâmico, sendo o salgueiro a árvore correspondente. O lema do mês é “busque o equilíbrio em sua vida, mesmo passando por experiências dolorosas”. A pedra é a ametista.

Nas tradições dos povos nativos, os nomes deste mês retratam os rigores climáticos do hemisfério norte - Lua da Neve, Lua da Tempestade, Lua da Fome, Lua Selvagem - ou as antigas práticas de purificação espiritual - Lua Vermelha, Mês da Purificação.

Fevereiro é o mês mais curto do ano. Segundo uma lenda, perdeu um dia a favor de Agosto. Inicialmente os meses alternavam entre trinta e trinta e dois dias, mas em algum momento foi alterado e o mês perdeu dois dias em relação aos outros, exceto nos anos bissextos.

Na antiga Grécia, celebravam-se neste mês, os Mistérios Menores de Eleusis, com o retorno da Deusa Kore do mundo subterrâneo e o despertar da natureza. Celebram-se também, durante a lua cheia o festival da deusa Afrodite.

Em Roma, os festivais de Parentália e Ferália louvavam os ancestrais, o de Lupercália promovia rituais de purificação e fertilidade, o de Terminália reforçava a proteção das propriedades, enquanto os de Concórdia celebravam a paz e a harmonia entre as pessoas. Comemorava-se também Diana, a deusa Lua e das florestas. Era um período solene no qual não se celebravam festas ou casamentos e todos os templos eram fechados. As casas eram cuidadosamente limpas. As deusas Vesta e Mania eram honradas em rituais solenes.

As Sacerdotisas de Vesta (as Virgens Vestais) gozavam de enorme respeito e credibilidade. Elas guardavam os testamentos dos cidadãos de Roma e cuidavam para que fossem efetivamente cumpridos quando do falecimento do autor. Com uma simples aparição ou palavra de uma virgem vestal qualquer criminoso era libertado sem qualquer questionamento ou discussão.

No final do mês, os Festival de Caristia ou Concórdia consistia numa celebração familiar por paz e hamonia.

Na Lua Cheia deste mês, comemorava-se na China, a deusa da compaixão e misericórdia Kuan Yin, enquanto que na Lua Crescente celebrava-se, na Índia, a deusa Sarasvati e, no Japão a deusa solar Amaterasu, com o festival das lanternas Setsu-Bun-O.

O povo Inca tinha o Festival do Grande Amadurecimento, chamado Hatun Pucuy.

Os judeus celebram até hoje o Purim, festival dedicado à Rainha Esther, que salvou o povo hebraico de um massacre. As famílias vão à sinagoga e depois festejam com comidas tradicionais. As crianças se vestem com fantasias e encenam peças de teatro, trocando depois presentes entre si.

Fevereiro é um mês propicio tanto às reconfirmações do caminho espiritual quanto às iniciações, dedicando sua devoção a alguma divindade que se tenha afinidade.

Lembrando que antes de preparar qualquer ritual é recomendado que o ambiente seja limpo e purificado, pois a purificação altera o campo energético, removendo as energias mais densas, propiciando o ambiente para a entrada de energias benéficas e renovadoras.

Na tradição Wicca, comemora-se no Hemisfério Norte o Sabbath de Imbolc ou Candlemas e no Hemisfério Sul o Sabbath de Lammas ou Lughnasadh.



Correspondencias:



·        ESPIRITOS DA NATUREZA: fadas domésticas

·        ERVAS: balsamo, hissopo, mira e sálvia

·        CORES: azul claro, violeta

·        FLORES: prímula

·        ESSÊNCIAS: heliotrópio

·        PEDRAS: ametista, jaspe, cristal em pedra

·        ÁRVORES: sorveira, louro, cedro

·        ANIMAIS: lontra, águia

·        DEIDADES: Brigith, Juno, Kuan Yin, Diana, Deméter, Perséfone / Kore, Afrodite

Fontes:   O ANUARIO DA GRANDE MÃE

                O LIVRO MÁGICO DA LUA

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017



HOJE TEM PLENILÚNIO!!!!

Comemore a primeira Lua Cheia do ano acendendo uma vela branca no primeiro degrau de uma escada de sua casa (pode ser uma escada simbólica, feita com livros, por exemplo). Isso significa que você está disposto a receber todas as Luas do ano com amor e fé. A Lua agradecerá e um importante elo de Magia se fará entre vocês.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

11 DE JANEIRO E O CALENDÁRIO PAGÃO



Dia dedicado à deusa nórdica Frigga, consorte do deus Odin e uma das manifestações da Grande Mãe. Seu emblema era a roca de fiar e este dia era chamado Dia da Roca, quando as mulheres reiniciavam suas atividades após os festejos do Yule.
Neste dia, celebrava-se também Juturna, a deusa romana das fontes e águas sagradas, padroeira das profecias.
Na Escócia, antigamente, os pescadores faziam um encantamento para afastar os azares e os malefícios. Ao pôr-do-sol, ateava-se fogo a um barril com piche, deixando-o queimar até o amanhecer. Os pedaços carbonizados eram usados depois como amuletos de proteção em suas embarcações. 




Fonte: O Anuário da Grande Mãe

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

- Mãe! Mãe! Mãe!
A menina branquinha como a neve, de longos cabelos negros como ébano e belos lábios vermelhos como sangue, chorava sem parar e chamava pela mãe.
- Mãe! Mãe!
A mãe veio. As mães sempre vem, não é mesmo? Pegou a pequena no colo e sorriu. Acariciou os cabelos lisos da criança e ninou-a até acalmá-la. Só então perguntou:
- Minha linda, o que houve? Por que você está chorando?
A criança voltou a choramingar, dizendo entre soluços:
- Mamãe, no bosque estão contando histórias sobre a senhora, sobre mim... Falam que você é uma madrasta malvada, que me maltrata, que tenta me matar, que é vaidosa e fútil.
- Mãe... eu nem sei o que é fútil...
A menina chora mais, a mãe sorri.
- Filha, ouve sua mãe... Não vale a pena chorar pelo que você ouve por aí. Sou sua mãe, você é a minha filha... O que essas pessoas sabem do nosso amor? Da nossa cumplicidade? Das noites na frente das fogueiras? Das danças na lua cheia? Dos bolinhos assando no forno? Das maçãs carameladas em dias de festa?
- Ah... filha... as pessoas vêem apenas o que querem ver, o que compreendem. Elas não me entendem, não percebem que para ser mãe, eu não preciso ser feia ou esquecer de mim. Que para ser esposa, eu não preciso deixar de ser mulher. Não percebem que para acalentar menina tão especial como você em meu seio, eu não preciso sentir inveja ou ciúmes, porque somos diferentes e complementares. Você é a jovem cheia de energia e sem nenhuma experiência. Eu sou a mulher cheia de experiência e com a energia controlada. Um dia serei a anciã, aquela que irá te acolher nos momentos difíceis, te acalentar quando a vida te desafiar, te aconselhar quando você se sentir perdida e te respeitar pela mulher que você é assim como você me respeitará pela senhora que eu serei. Eu terei rugas e amarei cada uma delas. Você terá filhos e eu amarei cada um deles. E enquanto eu tiver forças, irei dançar nas fogueiras com você.
A mãe suspirou.
- Mas você precisa compreender que enquanto essas pessoas tiverem língua, elas falarão, e falarão o que quiserem da forma como entenderem. Elas não podem me entender porque eu não me comporto como elas, e elas também não irão te entender porque você certamente se comportará diferente dos filhos delas... Então eu sempre serei a bruxa malvada. E quando você crescer, será a sua vez.
A mãe sorriu para a menina.
- Não tenta entender tudo agora. Apenas não dê ouvidos para essas fofocas, continue brincando, buscando os amigos que você puder ter e sendo feliz apesar dos outros. Quando falarem algo, apenas ria. O riso desarma as pessoas.
E completou:
- E lembra que eu te amo.
A menina tinha parado de chorar. Mesmo sendo muito inteligente, em seus sete anos de idade não tinha maturidade para entender muito do que a mãe tinha explicado, porém tinha se acalmado. E como toda criança, queria a liberdade do quintal, as brincadeiras. As tristezas não tinham força contra sua alegria.
Porém, antes de ir, resolveu fazer uma última pergunta:
- Mamãe... por que te chamam de madrasta nessas fofocas?
A mãe riu alto.
- Ah, Branca de Neve! Porque eles simplesmente não conseguem alcançar a grandiosidade do amor de uma bruxa!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Borbulhando o caldeirão

Feitiço para início do Ano


Que tal começar 2017 com uma pitada de magia?


Eis um simples e belo ritual para “plantarmos” nossos desejos ...


Escreva em um papel as coisas que deseja para este ano, em um vaso coloque suas mãos na terra e mexendo nela com carinho, direcione seus desejos, visualize-os concretizados.
Plante, junto com sementes ou a muda de alguma planta, o papel com seus desejos.
Quando terminar de plantar, recite:


“Deusa Mãe, Senhora encantada,
Enquanto a semente cresce,
Enquanto o Sol cresce,
Enquanto a Lua cresce,
Eu cresço,
Eu colho,
Eu recebo,
Brote em minha vida,
Floresça em minha vida,
Frutifique em minha vida
Meus pedidos,
Que meus desejos sejam realizados
De uma maneira correta e para o bem de todos
Esta é a vontade que arde em mim
É o que desejo que seja assim!”


Cuide de sua planta, conforme ela irá vingando seus pedidos irão se realizando!


Abençoados Sejam!


Yohana