domingo, 22 de dezembro de 2013

BANHOS PARA VIRADA DO ANO

BANHOS PARA A VIRADA DO ANO!!!

PURIFICAÇÃO DA NEGATIVIDADE E LIMPEZA

Esquente uma quantidade de água suficiente para cobrir seus pés, quase no ponto de fervur. Despeje a água num recipiente adequado (pode ser uma bacia ou um balde), coloque 3 ramos de alecrim fresco e um punhado de sal grosso espere a temperatura ficar suportável.

Depois disso, pingue 7 gotas de óleo essencial de Eucalipto ou, se preferir, de essência de Eucalipto. Mergulhe seus pés na água e fique refletindo em silêncio por alguns minutos, dando adeus a tudo de ruim. Procure libertar-se de mágoas, raiva e rancor. Quando sentir que já ficou tempo suficiente, seque os pés numa toalha e despeje a água no jardim ou em água corrente.

BANHO DE AMOR

Esquente dois litros de água, e deixe a temperatura ficar ideal para utilizá-la no banho. Pingue 6 gotas de óleo de ylang-ylang ou 3 gotas de essência de rosas e 3 de essência de jasmim. Mentalize o amor que você quer encontrar e peça que ele chegue em sua vida, acrescente pétalas de uma rosa vermelha, uma rosa branca e uma rosa rosa, além de uma colher de mel . Despeje esse banho mentalizando muito amor, paixão, união, harmonia e tudo o que você quiser para você em 2014.

BANHO DE PROSPERIDADE


Ferva dois litros de água com uma noz moscada, após acrescente 8 folhas de louro, 8 galinhos de manjericão e deixe a temperatura ficar ideal para utilizá-la no banho. Pingue 6 gotas de óleo de canela ou 3 gotas de essência de alecrim. Mentalize tudo o que você deseja conquistar no próximo ano e tome o banho.

sábado, 21 de dezembro de 2013

21 DE DEZEMBRO

LITHA – SOLSTICIO DE VERÃO


O Solstício do Verão (ou Meio do Verão, Alban Hefin ou Litha), também conhecido como Dia de São João, na Europa, marca do dia mais longo do ano, quando o Sol está no seu zênite. Para os Bruxos e os Pagãos, esse dia sagrado simboliza o poder do sol, que marca um importante ponto decisivo da Grande Roda Solar do Ano, pois, após o Solstício do Verão, os dias se tornam visivelmente mais curtos.              
Em certas tradições wiccanas, o Solstício do Verão simboliza o término do reinado do ano crescente do Deus Carvalho, que é, então, substituído pelo seu sucessor, o Deus Azevinho do ano decrescente. (O Deus Azevinho reinará até o Sabbath do Inverno do Natal, o dia mais curto do ano.)          
O Solstício do Verão é uma época tradicional, em que os Bruxos colhem as ervas mágicas para encantamentos e poções, pois acredita-se que o poder inato das ervas é mais forte nesse dia. é o momento ideal para as divinações, os rituais de cura e o corte de varinhas divinas e dos bastões. Todas as formas de magia (especialmente as do amor) são também extremamente potentes na véspera do Solstício do Verão, e acredita-se que aquilo que for sonhado nessa noite se tornará verdade para quem sonhar.                                        No solstício de verão, o Sol está em seu ápice; ele mantêm o seu maior brilho e elevação. O meio de verão, como é chamado, é celebrado pelas bruxas e bruxos pela sua abundância e plenitude no ano, trazendo fetilidade à Terra.                 
O solstício de verão é tanto um festival de fogo quanto um festival da água; o fogo sendo um aspecto do Deus e a água um aspecto da Deusa. O festival desenvolveu-se menos e tardiamente nos países celtas, pois estes não eram originalmente de orientação solar. Muitos dos costumes sobreviveram até os tempos modernos, como rolar colina abaixo uma roda pegando fogo. Como acontece em Beltane e em Samhaim, a fogueira é destituída de grande poder mágico.                           
A Deusa e o Deus estão no êxtase de sua união e vemos a Natureza cheia de frutos e flores belos. É o ápice do amor passional entre ambos; a Deusa reina como a Rainha do Verão e o Deus aproveita seu auge, pois depois começará o seu declínio até renascer no inverno.                                                         
Devemos nos lembrar que a mudança é a essência da vida, pois tudo carrega dentro de si a semente do seu oposto. O Sol está com seu poder no auge, mas a partir daí começa a decair. Vida e morte fazem parte de todos os aspectos na Natureza e em nossas vidas.                                                                                                             Para bruxas e bruxos modernos, o fogo é um aspecto central do festival do solstício de verão, assim como é em Beltane. Mas o caldeirão também é usado neste sabbath, cheio de água, para representar a abundância da Deusa, e também nos remeter ao caldeirão de Cerridwen.                                                              Outros povos antigos também festejavam a abundância do verão com festivais semelhantes: Vestália (Roma), Dia dos Casais (Grécia), Festa de Epona (País de Gales), Thing-Tide (Escandinávia), Alban Heflin (tradição anglo-saxã) ou a Dança do Sol (nativos norte-americanos).                                                                                              Por causa do solstício, existem os trópicos de Câncer e Capricórnio. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.


Alguns antigos costumes do Solstício de Verão

- Na Europa, as celebrações deste sabá foram absorvidas pela festa cristã de São João, cujo nome originou-se da erva usada com fins curativos e mágicos, como proteção ou para proporcionar sonhos e presságios.
- As homenagens aos seres da Natureza ou às divindades naturais também foram sbstituídas pelas populares e folclóricas festas juninas.
- Antigamente, os casamentos eram celebrados em junho para garantir-se a fertilidade, sendo esta uma data muito propícia, embora diferente de Beltane, que era reservada aos ritos de fertilidade e ao Casamento Sagrado das divindades.
- Em Creta, o Ano Novo começava no solstício de verão, marcando o fim da colheita do mel. Para os cretenses, o zumbido das abelhas era a voz da Deusa anunciando a sua regeneração. O touro personificava o Deus e, ritualisticamente, era sacrificado para simbolizar a sua morte e seu renascimento das entranhas da Terra. A lenda do Minotauro representa nada mais nada menos do que a descida simbólica à escuridão, encarando os medos e encontrando os meios da renegeração, ao seguir o fio da vida tecido pela Deusa.
        É a época de florescimento do carvalho. Após a união da Deusa e do Deus em Beltane, O Deus está adulto, um homem formado, e tornou pai (dos grãos). Em sua plenitude e felicidade ele traz o calor do verão e a promessa total de fertilização com o sucesso da fertilização feita na Deusa.                                              
Sendo o auge do Deus também prenuncia o seu declínio, nesse momento o Deus, após cumprir a sua função de fertilizador, dá seu último beijo em sua amada e caminha ao país do Verão (Outro Mundo), utilizando o Barco da Morte para morrer em Samhain. Em algumas tradições festeja-se a despedida do reinado do Deus do Carvalho (Senhor do Ano Crescente) e o início do reinado do Deus do Azevinho (Senhor do Ano Decrescente) que durará até Yule.
Este é o único Sabbath em que às vezes se fazem feitiços, pois seu poder mágico é muito grande.                            
É hora de pedirmos coragem, energia e saúde, devemos wer humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do Poder.

Costumes de Litha:

Há uma infinidade de lendas e ritos que envolvem a noite do Solstício de Verão:

             Um dos costumes mais populares na Europa e Norte da África é a colheita de ervas medicinais e mágicas nesse dia. Acredita-se que a plenitude da força do deus está impregnada nessas ervas e contém todo o poder sanador e mágico para a cura de doenças.
 O Visco e o basílico, como outras muitas ervas, são colhidos ritualisticamente e usados para preservar a energia nos tempos frios em encantamentos e sortilégios.
Banhos purificadores e curas milagrosas são realizados nas noites mágicas dessa data em fontes, rios e cachoeiras. Acredita-se também que tudo aquilo que for sonhado, desejado ou pedido na noite de Litha se tornará realidade.
Os antigos Povos da Europa acreditam que, nessa noite, Puck, Pã e todos os Elfos, Fadas, Duendes e Gnomos andam correndo pelos campos e florestas e poderiam facilmente ser vistos e contatados.
Nesse dia os amuletos do ano anterior são queimados e novos talismãs de proteção, poções para sonhos proféticos e filtros são feitos para aproveitar o grande momento de poder.
É costume dar continuidade a grande fogueira de Beltane, como também pula-la para se livrar dos infortúnios e da negatividade. Tradicionalmente essa fogueira é acesa com gravetos de abeto e carvalho, duas árvores mágicas.
Litha é o momento de fazer rituais em praias, cachoeiras, ao ar livre, praticar divinação e brincadeiras, cantar em homenagem aos Deuses Antigos, dançar e contar histórias em volta da fogueira.

Antigas tradições:


- Pular fogueira ou um caldeirão em chamas
- Pintar runas e outros símbolos mágicos em pedaços de madeira, conchas, papel ou pedras
- Colher ervas e plantas mágicas nesse dia
- Fazer bastão mágico
- Fazer cruz solar
- Fazer coleira de bruxa (Witch´s Ladder)
- Acender velas e fazer oferendas ao Povo das Fadas
- Pendurar ervas na lareira, sala e cozinha para secarem
- Fazer círculos de velas vermelhas ou ervas solares
- Queimar pedidos no caldeirão
Comidas típicas: frutas tropicais, vegetais frescos, patês de ervas, pães de cereais, vinho, sucos, cerveja e água.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O QUE ESPERAR DE 2014?


Em 2014 teremos um ano regido pelo planeta Júpiter, pelo nº 7 e pelo Arcano VII - O Carro, esta tônica nos promete um ano de expansão, de conquistas ...
A conjunção entre o número 7 e Júpiter nos indica um ano em que os assuntos espirituais  estarão à flor da pele, nos trazendo mais reflexão, mesmo com toda a dinâmica promovida por Júpiter e pelo Arcano VII.
A energia do carro nos exigirá ações, rumos, força despertando toda nossa força de guerreiro; lembrando que toda ação deverá ser primeiramente planejada para que a energia deste arcano possa se manifestar em sua plenitude!
2014 será um ano mais leve que 2013, mas será também um ano de superação em que teremos que ser mais dinâmicos e tomar as rédeas de nossos sonhos, de nossas metas ...
Será um ano favorável para crescimentos, empreendimentos, para busca de novo emprego, novos rumos profissionais .
O Arcano VII nos traz a energia de vitória, de direcionamento, de progresso, mas também nos alerta para controlarmos a impulsividade.
Os solteiros tendem a ter um ano agitado, visto que novas conquistas estão favorecidas no ano vindouro; já para os "arranjados" a tendência será de fortalecimento e consolidação das relações; apesar de uma forte pré disposição para discussões e brigas.

Não podemos esquecer que quem de fato faz o "ano acontecer" somos nós, nossos pensamentos, nossos desejos e ações (a energia favorece - amplia ou limita o que vibramos), mas quem determina e direciona estas energias somos nós!

"Milagres acontecem quando a gente vai a luta" O Teatro Mágico

2014 se aproxima com uma forte energia de expansão, caberá a nós fazermos dele um grande ano ....

REGÊNCIAS:

* PLANETA: JÚPITER
* TAROT: O CARRO
* NÚMERO: 7
* CORES: AZUL, LILÁS
* PEDRAS: LÁPIS LAZULI, QUARTZO AZUL
* ARCANJO: TZADKIEL
* HORÓSCOPO CHINÊS: CAVALO
* ORIXÁS: IANSÃ E XANGÔ

Abençoados Sejam!!!


Yohana


domingo, 17 de novembro de 2013

Colocando o caldeirão a fervilhar - Feitiço para manter o lar em harmonia

Feitiço para manter o Lar em Harmonia
Material:

3 turmalinas azuis
Anil
1 vela azul
1 incenso de lavanda
Essência de lavanda
1 tigela de água com açúcar

Antes de começar qualquer feitiço é importante criar um ambiente propício para que a magia se manifeste! Em primeiro lugar o ambiente deve estar limpo e organizado para que a energia possa fluir melhor, visualize  sua casa dentro de uma esfera de luz azulada e sinta-se um forte energia de proteção tomando conta de todo ambiente!
Acenda a vela azul e, com as pedras já limpas,(limpá-las é fácil basta deixa-las numa solução de sal grosso e água por 24) lave-as na tigela de água com açúcar, três gotas da essência de lavanda  e um pouco de anil enquanto vai pedindo paz e harmonia para sua casa.
As pedras devem ser enterradas em um vaso com plantas ou colocadas em um saquinho azul e pendurado atrás da porta.

Tenha certeza que estas pedras irão garantir harmonia, proteção e bem estar para todos dentro da sua casa!
Abençoados sejam!!!


domingo, 10 de novembro de 2013

Desapego



“Por vezes é difícil perceber que o medo da dor é maior que a própria dor.Ele a antecipa e a eleva à condição de sofrimento.Pergunte-se:
Tenho medo de que?A circunstância de que tenho medo é irreversível oué uma mera projeção do que me é indesejável?Qual é a perda possível?
A perda é um fracasso ou uma involuntária renúncia,uma decisão do caprichoso sincronismo?A perda não pode ser o necessário desvio para o novo,para o surpreendente, como nos ensinam os pássaros,em seus desconcertantes vôos?
Sempre que o medo a incomodar,lance mão do seu melhor antídoto: o DESAPEGO!Sim... DESAPEGO ao tido, ao sido, ao experimentado,ao esperado, ao definido...O DESAPEGO ao “não querer perder”...
Como os pássaros,voe para o livre espaço do simplese não para o intrincado labirinto do complexo...Bata asas para o “querer conquistar”... sem medo!”
xamã Sherotáia Kê Takoshemí

domingo, 3 de novembro de 2013

Porque ser mulher é ser sagrado

"E é em mim
Que os labirintos se encontram
E é em mim que o triskelion se faz
Ó Grande Senhora, Deusa Tríplice, abençoa
a minha vida com todo amor, luz e paz!

E é em mim que o triskelion se encontra
E é em mim que o labirinto se desfaz
Ó Grande Senhora, Deusa Tríplice, abençoa
a minha vida com todo amor, luz e paz!

Quando Donzela
Meu perfume é pura graça
Minh'alma tão vasta, não se cansa de brilhar
Coragem vibrante, sou flecha de esperança
Abro asas em dança e gargalho ao luar
Quando Mãe
Meu canto é profundo
Eu cuido do mundo com beleza e calor
Terra vermelha, guardo sonhos do infinito
Confiança é meu rito, sou a força do amor
Quando Anciã
Meu olhar é doce e forte
Já não temo a morte, vivo a arte de mudar
Sou estória e mistério, fonte de sabedoria
Manifesto a magia de fiar, tecer, cortar"


(As Melissas)



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Para refletir ...

“Quando eu era menina,
Meus sapatos nunca serviam;
Bolhas de um rosa vivo nos calcanhares.
Não me lembro: será que meus sapatos eram muito apertados ou grandes demais?
Com o chapéu nas mãos, os coitados dos meus pais
Perguntavam ao médico: “Tudo certo com ela?”
“Problemas com os pés”, dizia o médico.
“O defeito é grave”.
E assim meus pais gastavam seu dinheirinho
Em sapatos reforçados para os pés defeituosos.
O médico ameaçava:
“Ela nunca mais pode andar descalça!”

Nos sapatos de chumbo, eu acidentalmente atingia o lado de dentro
Dos meus tornozelos ao correr ou andar-
Os sapatos faziam meus joelhos baterem um no outro,
Com os ossos estalando, os tornozelos sangrando.
Mas sem aqueles sapatos, sem nenhum sapato,
Os cachorros e eu corríamos como o vento.

Toda criança tem uma vida secreta longe dos adultos,
E assim, no verão ou na neve,
Não fazia diferença, eu escapulia
Para uma das verdes salas do trono
Na floresta, e lá eu desatava
Os mil cordões dos sapatos de ferro,
Fazia força para abrir os canos altos e duros,
E arrancava aqueles sapatos de duzentos quilos
Que poderiam atingir e matar uma mula.
E então eu só ficava sentada ali,
Uma menininha cantando alto lá-lá-lá
Enquanto meus pés balançavam descalços, a escutar.

Forçada de volta
Àqueles sapatos anos após anos
Foi então que comecei a planejar
Amputar meus pés
Só para ver o médico desmaiar
Só para refletir sua visão brutal
De como deveriam ser pés “sem defeito”.
“Não andará direito pelo resto da vida”, disse ele.

Uma vez ouvi uma mãe rica
Dizer à filha toda arrumadinha
Num banheiro público
Onde se pagava dez centavos
Para usar o sanitário limpo em vez de sujo:
“Não deixe seus pés se alargarem;
Use sapatos o tempo todo, até quando for dormir...
Não tenha pés comuns”, aconselhou a mãe.
Fiquei cismada....”Mas o pé comum é tão...
Bem, é tão bom ele ser comum, não é mesmo?”

“Não! Ela não tem arco nenhum!”, disse o médico....
“Como uma índia de pés chatos”, disse ele.
“Mas meus antepassados”, murmurei...
“Eu sou uma índia de pés chatos”, disse eu.
E mais tarde já adulta, ao ver
Minhas ancestrais e seus pés de solas gordas,
Eu soube que meus pés foram criados
Para andar por campos de lavoura,
Para cobrir quilômetros na terra batida no escuro,
Para ingerir nutrientes da terra
Direto através das solas,
E para andar empertigada , deslizar e girar na roda de dança.

Mas naquela época, nas chamadas
“boas maneiras do interior”,
Os pés das mulheres costumavam ser criados para tornarem-se
Pequenos sacrifícios humanos,
Mantidos pequenos demais,
Não sem peias,
Mas, de certo modo, sem pés.
Incapazes de correr morro acima, morro abaixo ou fugir.
Revela-se...
Que era exatamente esse o objetivo.

Mas meus pés fugiram comigo
Neles de qualquer modo
E hoje, nada de sapatos reforçados
Para me fazer “andar direito”,
Pois com eles ou sem eles, não importa,
Eu nunca andei direito;
....até mesmo hoje, seguindo pela rua,
Eu dou uma guinada,
De repente querendo ver alguma coisa,
Me juntar àquela marcha,
Recuperar essa noite,
Falar com alguma pessoa ou algum bicho,
Fazer um desvio até uma flor que cresce,
Através das pedras,
Abaixar para falar com uma criança
Sobre a ocupação importantíssima
De caçar coelhos para obter créditos acadêmicos,
Ou só para parar e balançar diante de um amado.
Meus pés e pernas pertencem Àquela que Dança
Que também possui meus quadris...
E os sapatos corretivos não
Corrigiram nada
Que fosse mais necessário que minha Alma.
Todos os ritmos mais importantes,
Os jeitos de parar e os passos largos
Permanecem “sem conserto”.

Agora, acho que meus sapatos talvez sejam
Uma das minhas formas cruciais de arte.
Espero que por fim seja aceitável
Que eu com freqüência use,
Os tipos mais descabidos de sapatos
E às vezes irreverentes que sejam possíveis.

Acho que por fim chegou a hora
- sem consultar qualquer médico-
Em que posso também andar descalça
Sempre que possível,
Para que eu possa realmente enxergar e ouvir....”

(Trecho do livro: “Ciranda das mulheres sábias”, Clarissa Pinkola)

sábado, 19 de outubro de 2013

Banho de Sedução

E esta linda noite de lua cheia? Boa pra colocar o caldeirão para fervilhar... lua cheia é encanto, é paixão e pra combinar segue um banho de sedução:

Em uma vasilha coloque pétalas de uma rosa vermelha, folhas de pitanga e uma granada, coloque a vasilha na altura do ventre e mexa nas ervas com carinho direcionando o desejo de sedução, faça isso por alguns minutos, retire a pedra e, no mais, é só acrescentar a água uma colherinha de mel e algumas gotas de perfume!!!!

Banhem-se e encantem!!!

Linda noite e que os encantos da lua cheia iluminem a todos!



domingo, 22 de setembro de 2013

22 DE SETEMBRO E O CALENDÁRIO PAGÃO

Oitavo dia das celebrações de Eleusis, "Mysteriotides Nychtes", a noite dos mistérios. Reencenava-se o mito de Deméter e Perséfone em três estágios: "legomena" - coisas faladas - "dromena" - coisas encenadas - e "deiknymena"- coisas reveladas. Ao final, o iniciados se reuniam no grande salão do templo onde, à luz de tochas, celebrava-se a volta de Perséfone do mundo subterrâneo e sua transformação de Kore, a donzela, em Perséfone, a Rainha das Sombras, esposa de Hades, senhor do mundo escuro dos mortos. A essência dos Mistérios representava a esperança da vida renovada, a coragem em enfrentar as sombras e o medo da morte e a confiança no eterno ciclo das reencarnações.
Comemoração da morte de Tiamat, na Suméria, a Mãe das Águas Primordiais, representada em forma de dragão. Segundo os mitos patriarcais, seu filho Marduk enfrentou-a e matou-a dividindo seu corpo para formar o Céu e a Terra. Outros mitos descrevem Tiamat como uma Deusa Peixe, similar a Atargatis.
Equinócio da Primavera no hemisfério sul, marcando a entrada do Sol no signo de Libra, celebrado pelos celtas como Sabbat Mabon ou Alban Elfed, com rituais de gratidão, introspecção e dedicação espiritual.


Dia tradicional para práticas oraculares em vários lugares do mundo. Na antiga Alemanha, as jovens ofertavam guirlandas de flores e galhos de pinheiro para a deusa do amor Minne, pedindo-lhe ajuda para encontrar o namorado certo.

*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur. 

sábado, 21 de setembro de 2013

EQUINOCIO DA PRIMAVERA

Que tal aproveitarmos esta energia e ao invés de jogarmos pedras, lançarmos sementes de amizade, de compreensão, de tolerância, de respeito, de solidariedade, de amor ... É tempo de jogar as sementes, e não podemos esquecer que o plantio é opcional, mas a colheita ah! esta é obrigatória!!!

Que a Deusa fertilize todos nossos sonhos e ideais, que todos germinem de uma maneira correta e para o bem de todos!

Que o equilíbrio desta data se faça presente dentro de nossos corações e mentes!!!


FELIZ OSTARA!


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

16 DE SETEMBRO E O CALENDARIO PAGÃO


“Holade Mystai”, segundo dia dos Mistérios Eleusínios, com a purificação no mar dos objetos sagrados, levados pelas sacerdotisas escoltadas por rapazes adolescentes (“epheboi”).

Os candidatos à iniciação, vestidos com túnicas brancas, eram chamados pelos sacerdotes com tambores e gritos de “Para o mar, iniciantes”. A purificação era uma característica essencial dos Mistérios, conhecida como “renovação” ou “expurgo”, separando com esse ritual a pessoa de sua vida profana anterior. Cada pessoa levava consigo para o mar um leitão, que precisava ser purificado também antes de ser sacrificado. Os leitões eram considerados animais puros, consagrados à deusa Deméter, simbolizando a fertilidade e promovendo, assim, a abundância da Terra.

Festa de São Cornélio, na Bretanha, reminiscência das antigas celebrações do Deus Cornífero, considerado o padroeiro dos animais com chifres. Neste dia, benze-se o gado em seu nome.

Reserve este dia para a purificação de seu altar, espaço sagrado, casa, carro ou animais de estimação. Lave seus objetos de poder com água do mar, coloque-os em cestas e exponha-os à luz do Sol ou da Lua. Salpique água do mar nos cantos da sua casa, dentro do seu carro e tome um banho de mar ou de água com sal marinho. Medite a respeito das mudanças necessárias para que você equilibre seus pensamentos e emoções, purificando, assim também, o seu campo áurico.


*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.

domingo, 15 de setembro de 2013

Sonhos

O sonho é um recado do Inconsciente (Self) para o Consciente (ego). É uma mensagem com endereço certo, sem devolução, pois, sempre chega ao seu destino, independente da vontade consciente do ego. Ele tem um papel orientador e regulador da relação das duas instâncias psíquicas conhecidas, o inconsciente e o consciente... os sonhos atuam a serviço do desenvolvimento do ser, denotando, simultaneamente, os sentidos sentidos evolutivo e curativo que são portadores.
Todo sonho tem uma mensagem que, quando não entendida pelo ego do sonhador, se repetirá até que o processo de crescimento tenha atingido seu real objetivo, isso não quer dizer que o sonho se repetirá igual, e sim, que se repetirá no seu simbolismo!
Pensar sobre os sonhos, anotá-los, tentar interpretá-los, ou dar-lhes qualquer atenção, disparará um mecanismo psíquico que produzirá novos sonhos criados pelo fato de lhes atribuirmos algum valor, eis um método de nos abrirmos para as mensagens do nosso Self! 

Um lindo domingo


Abençoados sejam

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Colocando o caldeirão a borbulhar ...

Banho Cigano para Atrair Coisas Boas

Este banho deve ser realizado na lua crescente ou cheia, prepare um banho utilizando:

* uma rosa branca (para paz e harmonia)
* uma rosa amarela (para prosperidade)
* uma rosa vermelha (para o amor)
* um ramo de alecrim (para limpar as energias negativas e trazer alegria, além de leveza nos pensamentos)
* uma colher de mel (para trazer doçura)

Despetale as rosas com carinho, pensando nas coisas que quer atrair para sua vida; ferva a água, acrescente o alecrim na água e deixe um tempo, depois acrescente as rosas e o mel, direcione seus desejos com suas palavras enquanto toma o banho.

Este banho pode ser realizado por um ou três dias consecutivos!


O que sobrar do banho deve ser colocado em um verde!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

19 DE AGOSTO E O CALENDARIO PAGÃO


Brauronia, celebração grega de Ártemis como Potnia Theron, a senhora dos animais. Na noite deste dia, as “arktoi”, meninas dedicadas a seu culto, iam ao templo vestindo túnicas amarelas e usando máscaras e mantos de pêlo de urso, reverenciando seu aspecto de “Deusa dos Ursos” com danças e cantos.

Antigamente, na Suiça e na Gália, celebrava-se Dea Artio, a deusa da caça e senhora dos ursos, representada como uma mulher ursa ou cercada de ursos. Na Espanha, ela era chamada de Areo, tendo as mesmas características de Ártemis.
Comemorações das equivalentes eslavas de Diana; Devana na Slovênia, Dziewona na Polônia e Diiwica na Sérvia. Sempre representadas como deusas da caça, elas surgiam correndo pelas florestas, vestidas com peles e acampanhadas por seus cachorros.

Desde os tempos neolíticos, a Deusa tem sido associada aos nascimentos e à proteção dos récem-nascidos. A raiz da palavra “urso” (bear) e “dar a luz” (to bear) é a mesma nas línguas anglo-saxãs. Nos países eslavos, a avó colocava o récem-nascido sobre uma pele de urso e, na Lituânia, a parturiente era chamada de “meska”

 (ursa).
Conecte-se à força protetora e nutriente da Mãe Ursa. Enrole-se em uma colcha felpuda e deite-se, visualizando-se entrando na toca da Grande Ursa. Fique com ela por algum tempo, deixando-se embalar e acariciar por seu braço quente e peludo.



*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Hécate


O dia 13 de agosto era uma data importante no antigo calendário greco-romano, dedicada às celebrações das deusas Hécate e Diana, quando Lhes eram pedidas bênçãos de proteção para evitar as tempestades do verão europeu que prejudicassem as colheitas. Na tradição cristã comemora-se no dia 15 de agosto a Ascensão da Virgem Maria, festa sobreposta sobre as antigas festividades pagãs para apagar sua lembrança, mas com a mesma finalidade: pedir e receber proteção. Com o passar do tempo perdeu-se o seu real significado e origem e preservou-se apenas o medo incutido pela igreja cristã em relação ao nome e atuação de Hécate. Essa poderosa Deusa com múltiplos atributos foi considerada um ser maléfico, regente das sombras e fantasmas, que trazia tempestades, pesadelos, morte e destruição, exigindo dos seus adoradores sacrifícios lúgubres e ritos macabros. Para desmistificar as distorções patriarcais e cristãs e contribuir para a revelação das verdades milenares, segue um resumo dos aspectos, atributos e poderes da deusa Hécate.
Hécate Trivia ou Triformis era uma das mais antigas deusas da Grécia pré-helênica, cultuada originariamente na Trácia como representação arcaica da Deusa Tríplice, associada com a noite, lua negra, magia, profecias, cura e os mistérios da morte, renovação e nascimento. ”Senhora das encruzilhadas” - dos caminhos e da vida - e do mundo subterrâneo, Hécate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral. É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis, em busca de segredos, soluções, visões e comunicações espirituais para a cura e regeneração dos seus semelhantes.
Filha dos Titãs estelares Astéria e Perseu, Hécate usa a tiara de estrelas que ilumina os escuros caminhos da noite, bem como a vastidão da escuridão interior. Neta de Nyx, deusa ancestral da noite, Hécate também é uma “Rainha da Noite” e tem o domínio do céu, da Terra e do mundo subterrâneo. “Senhora da magia” confere o conhecimento dos encantamentos, palavras de poder, poções, rituais e adivinhações àqueles que A cultuam, enquanto no aspecto de Antea, a “Guardiã dos sonhos e das visões”, tanto pode enviar visões proféticas, quanto alucinações e pesadelos se as brechas individuais permitirem.
Como Prytania, a “Rainha dos mortos”, Hécate é a condutora das almas e sua guardiã durante a passagem entre os mundos, mas Ela também rege os poderes de regeneração, sendo invocada no desencarne e nos nascimentos como Protyraia, para garantir proteção e segurança no parto, vida longa, saúde e boa sorte. Hécate Kourotrophos cuida das crianças durante a vida intra-uterina e no seu nascimento, assim como fazia sua antecessora egípcia, a parteira divina Heqet.
Possuidora de uma aura fosforescente que brilha na escuridão do mundo subterrâneo, Hécate Phosphoros é a guardiã do inconsciente e guia das almas na transição, enquanto as duas tochas de Hécate Propolos, apontadas para o céu e a terra, iluminam a busca da transformação espiritual e o renascimento, orientado por Soteira, a Salvadora. Como deusa lunar Hécate rege a face escura da Lua, Ártemis sendo associada com a lua nova e Selene com a lua cheia.
No ciclo das estações e das fases da vida feminina Hécate forma uma tríade divina juntamente com: Kore/Perséfone/Proserpina/Hebe - que presidem a primavera, fertilidade e juventude -, Deméter/Ceres/Hera – regentes da maturidade, gestação, parto e colheita - e o Seu aspecto Chtonia, deusa anciã, detentora de sabedoria, padroeira do inverno, da velhice e das profundezas da terra. Hécate Trivia e Trioditis, protetoras dos viajantes e guardiãs das encruzilhadas de três caminhos, recebiam dos Seus adeptos pedidos de proteção e oferendas chamadas “ceias de Hécate”.

Propylaia era reverenciada como guardiã das casas, portas, famílias e bens pelas mulheres, que oravam na frente do altar antes de sair de casa pedindo Sua benção. As imagens antigas colocadas nas encruzilhadas ou na porta das casas representavam Hécate Triformis ou Tricephalus como pilar ou estátua com três cabeças e seis braços que seguravam suas insígnias: tocha (ilumina o caminho), chave (abre os mistérios), corda (conduz as almas e reproduz o cordão umbilical do nascimento), foice (corta ilusões e medos).
Devido à Sua natureza multiforme e misteriosa e à ligação com os poderes femininos “escuros”, as interpretações patriarcais distorceram o simbolismo antigo desta deusa protetora das mulheres e enfatizaram Seus poderes destrutivos ligados à magia negra (com sacrifícios de animais pretos nas noites de lua negra) e aos ritos funerários. Na Idade Média, o cristianismo distorceu mais ainda seus atributos, transformando Hécate na “Rainha das bruxas”, responsável por atos de maldade, missas negras, desgraças, tempestades, mortes de animais, perda das colheitas e atos satânicos. Essas invenções tendenciosas levaram à perseguição, tortura e morte pela Inquisição de milhares de “protegidas de Hécate”, as curandeiras, parteiras e videntes, mulheres “suspeitas” de serem Suas seguidoras e animais a Ela associados (cachorros e gatos pretos, corujas).
No intuito de abolir qualquer resquício do Seu poder, Hécate foi caricaturizada pela tradição patriarcal como uma bruxa perigosa e hostil, à espreita nas encruzilhadas nas noites escuras, buscando e caçando almas perdidas e viajantes com sua matilha de cães pretos, levando-os para o escuro reino das sombras vampirizantes e castigando os homens com pesadelos e perda da virilidade. As imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes “escuros” da Deusa, padroeira da independência feminina, defensora contra as violências e opressões das mulheres e regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação.
No atual renascimento das antigas tradições da Deusa compete aos círculos sagrados femininos resgatar as verdades milenares, descartando e desmascarando imagens e falsas lendas que apenas encobrem o medo patriarcal perante a força mágica e o poder ancestral feminino. Em função das nossas próprias memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a Deusa Escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte. Para resgatar as qualidades regeneradoras, fortalecedoras e curadoras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens destorcidas não são reais, nem verdadeiras, que nos foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.
A conexão com Hécate representa para nós um valioso meio para acessar a intuição e o conhecimento inato, desvendar e curar nossos processos psíquicos, aceitar a passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte. Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação. Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique; Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Ela nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação.

Porém, para receber Seus dons visionários, criativos ou proféticos precisamos mergulhar nas profundezas do nosso mundo interior, encarar o reflexo da Deusa Escura dentro de nós, honrando Seu poder e Lhe entregando a guarda do nosso inconsciente. Ao reconhecermos e integrarmos Sua presença em nós, Ela irá nos guiar nos processos psicológicos e espirituais e no eterno ciclo de morte e renovação. Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações; somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas dos nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo.

Fonte: Mirella Faur

12 DE AGOSTO E O CALENDÁRIO PAGÃO


Lychnapsia, o festival egípcio das luzes com a cerimônia de benção dos barcos realizada pelos sacerdotes e sacerdotisas de Ísis, vestidos com túnicas brancas e com os seios nus adornados de jóias. Aqueles que pediam orientação à deusa eram conduzidos a uma câmara secreta nos templos e esperavam a cura durante o sono ou sonhos premonitórios. Ísis foi reverenciada por três milênios como Mãe nutridora, protetora e curadora de seu povo.

Em homenagem à Ísis, queime pétalas de rosa ou flores de verbena e acenda uma vela azul. Visualize sua imagem luminosa clareando seu caminho e ajudando-a a encontrar seu verdadeiro rumo e objetivo na vida, seja ele material, emocional, mental ou espiritual. Permaneça de olhos fechados, aspirando a fumaça aromática, enquanto toca um sistro ou sino. Quando sentir a presença da Deusa, saúde-a como a Grande Mãe, a Deusa dos Mil Nomes, a Senhora da Lua, da iniciação, da cura, da magia, do sucesso, da purificação e do renascimento. Converse com ela e abra sua percepção sutil para ver, ouvir ou intuir as orientações ou mensagens que a Deusa está lhe transmitindo.



*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.