sábado, 4 de novembro de 2017

Ritual para purificação da casa


Que tal aproveitar o sábado para purificar a casa?

Para colocar o caldeirão para funcionar vamos precisar de:

* 1 vela branca
* 1 incenso de rosas
* água
* pétala de 3 rosas brancas
* alecrim
* essência de rosas


Acenda a vela branca e invoque o anjo guardião da casa (use suas palavras, aproveite para fazer uma conexão com o sagrado).

Em uma vasilha macere, com as mãos, as pétalas e o alecrim (o ideal é segurar a vasilha na altura do ventre) enquanto direciona seu desejo de purificação do lar. Após, acrescente a água e a essência, com as mãos em forma de concha sobre a poção mentalize muita luz branca saindo de suas mãos para a água, peça o auxílio do anjo da casa e, com um galinho de alecrim vá salpicando a água em todos os cantos da casa, enquanto entoa: "CADA CASA TEM UM CANTO, CADA CANTO TEM UM ANJO, EM NOME DAS FORÇAS CRIADORAS DO UNIVERSO PURIFICO O MEU LAR. QUE ASSIM SEJA E ASSIM SE FAÇA PARA O BEM DE TODOS."
Ao final, jogue o que sobrar em um verde e acenda uma vareta de incenso em cada cômodo da casa.

Abençoados sejam!

Yohana

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

SETEMBRO E O CALENDÁRIO PAGÃO











No antigo calendário romano, Septem era o sétimo mês. Apesar da mudança do calendário e do acréscimo de outros meses, seu nome permaneceu o mesmo e Pomona, a deusa romana padroeira dos frutos e das árvores frutíferas, foi escolhida como sua regente.



O nome irlandês deste mês era Mean Fomhair, o anglo-saxão Haligmonath e o nórdico Witumonath. Os povos nativos o chamavam de Lua do Vinho, Lua da Cantoria, Lua do Esturjão, Lua da Madeira, Lua quando o Gamo bate a pata no chão e Mês Sagrado , entre outros.



No calendário sagrado druídico, a letra Ogham correspondente é Muin e a planta sagrada é a videira. Seu lema é “para tomar tomar as decisões certas e fazer as escolhas corretas, entre em contato com sua voz interior”.



As pedras sagradas são a safira azul e a oliviana. As deusas regentes são Ariadne, Asase, Yaa, Deméter, Gauri, Medusa, Meditrina, Mami, Néftis, Perséfone, Racha, Themis, Tonantzin e Ostara.



Este mês em, vários lugares no hemisfério norte, era celebrado o equinócio de outono, chamado pelos celtas de Sabbath de Mabon ou Alban Elfed. Aqui, no hemisfério sul, neste mês celebramos o Sabbath Ostara (no hemisfério norte), comemorando o renascimento da natureza e o desabrochar da vegetação, o crescimento e a renovação.



A mais famosa cerimonia grega – os Grandes Mistérios Eleusínos – homenageavam Démeter e Pérsefone. Cercados de profundo mistério e silencio, esses rituais eram reservados apenas aos iniciados e reencenavam os mistérios da morte e do renascimento. Outra importante festa grega era dedicada à deusa Themis, guardiã da ordem social e da consciência coletiva, protetora dos inocentes e executora dos que transgrediam a lei.



No Egito, a cerimonia do “Acendimento dos Fogos” celebrava os deuses e as deusas, colocando-se lanternas e tochas em todos os altares e estátuas. Festejava-se, também, Thoth, o deus lunar com cabeça de íbis, senhor das palavras sagradas e das leis da magia.



Na China, reverenciava-se a Lua durante o festival de Yue Ping, no qual as pessoas presenteavam os amigos com bolos em forma de meia lua ou lebre. Na Índia, a deusa Gauri era homenageada com doces feitos com mel, os quais eram depois comidos pelas pessoas para terem mais doçura em suas vidas.




Também os incas celebravam a Lua na forma da deusa Mama Quilla, durante o ritual de purificação e agradecimento Citua, próximo ao equinócio.



A entrada do sol no signo de Libra e as antigas celebrações do equinócio proporcionam, neste mês, oportunidades para buscar o equilíbrio entre luz e escuridão, razão e emoção, matéria e espirito. É um tempo propicio para organizar sua vida e buscar soluções para seus problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais.







CORRESPONDÊNCIAS:







· ESPÍRITOS DA NATUREZA: grupos de fadas



· ERVAS E FLORES: erva doce, centeio, trigo, valeriana, narciso, lírio, flores em geral



· CORES: marrom, amarelo, verde, rosa



· ESSÊNCIAS: gardênia, bergamota



· PEDRAS:peridoto, olivina, crisólita, citrino, safira azul



· ÁRVORES: avela, louro, videira



· ANIMAIS:cobra, chacal, íbis, andorinha



DEIDADES: Deméter, Ísis, Perséfone, Néftis, Freya, Chang-O, Thoth, Ariadne, Asase, Yaa, Gauri, Medusa, Meditrina, Mami, Racha, Themis, Tonantzin e Ostara.







FONTES: O LIVRO MÁGICO DA LUA

O ANUÁRIO DA GRANDE MÃE
IMAGENS DA INTERNET

terça-feira, 1 de agosto de 2017

CALENDÁRIO PAGÃO E O MÊS DE AGOSTO

Outrora chamado de Sextilis no calendário romano, este mês teve seu nome mudado para Augustus em honra ao imperador Augustus César. O título “august”, apenas aos imperadores ou “augur”, dado apenas aos sacerdotes é decorrente de um dos aspectos da deusa Juno – Juno Augusta – e está relacionado ao poder profético conferido aos homens pelas divindades.
O nome Anlo-saxão deste mês é Weodmonath e o nórdico, Aranmonath. Os povos nativos chamaram-no de Lua da Colheita, Lua da Cevada, Lua do Milho, Lua quando as Cerejas ficam pretas, Lua das Disputas ou Mês da Vegetação.
No calendário druídico, a letra Ogham correspondente é Quert e a árvore sagrada é a macieira. O lema do mês é “descanse, mas não descuide de seu desenvolvimento interior”.




Durante este mês, em vários países celebrava-se a colheita dos cereais. Os celtas dedicavam o primeiro dia do mês ao Sabbath Lughnasadh ou Lammas, o primeiro festival da colheita. Lammas, em inglês arcaico, significava a Missa do Pão (Loaf Mass), descrevendo, assim, a festa do pão fresco, feito dos primeiros grãos de trigo.


Os romanos também tinham seus festivais de colheita, Consuália e Opseconsiva, reverenciando o deus Consus e a deusa Ops (regentes dos depósitos de grãos e da colheita) com oferendas de pão fresco e vinho. No final do mês, a festa Charisteria agradecia as dádivas das divindades da terra.
OPS


Os deus Vulcano era celebrado com três festividades: Portunália, Vortunália e Volcanália. Para contrabalançar essas cerimonias do fogo, eram também reverenciadas as deusas Juturna (das fontes) e Stata Mater (da proteção contra os fogos), assegurando, assim, a proteção contra incêndios, frequentes nessa época de calor e seca.
VULCANO


Na Grécia, o dia treze era dedicado a Hécate, a Rainha da Noite, senhora do mundo subterrâneo e guardiã das encruzilhadas; o dia vinte e três, por sua vez era para Nêmesis, a deusa da justiça, da vingança e da punição justa. Nessas celebrações, as mulheres, cujos pedidos haviam sido atendidos, iam em procissão, carregando tochas, até o templo das deusas onde eram feitos os rituais.
HÉCATE


No Egito, abençoavam-se os barcos e na Índia, comemorava-se Ganesha, o deus com cabeça de elefante, pedindo-lhe que removesse os obstáculos e os azares, ofertando-lhe flores e arroz.
GANESHA


Agosto é um mês favorável tanto às confirmações do caminho espiritual quanto às iniciações, dedicando a sua devoção à uma divindade com qual você tenha afinidade.







CORRESPONDÊNCIAS:






· ESPÍRITOS DA NATUREZA: dríades


· ERVAS E FLORES: camomila, erva de são joão, angélica, erva doce, arruda, laranja, girassol, madressilva


· CORES: amarelo, ouro, vermelho, laranja


· ESSÊNCIAS: olíbano, heliotropo, laranja


· PEDRAS: crisoberilo, cornalina, jaspe, ágata fogo, sardônica e peridoto


· ANIMAIS: leão, fênix, esfinge, dragão, garça, facão e águia


· DEIDADES: Ganesha, Toth, Hathor, Diana, Hécate, Nêmesis, Demeter, Ceres, Chang O, Xochiquetzal, Medusa, Arianhod, Bast, Frey e Freyja.






Fontes:






O Anuário da Grande Mãe


O Livro Mágico da Lua

segunda-feira, 15 de maio de 2017

AS SENHORAS DA PLENITUDE - PARTE III

O culto de Bau data de 2500 a.C. e é semelhante ao da deusa sumeriana Gula, ambas sendo regentes da fertilidade, abundância e cura, mães divinas doadoras da vida, parteiras, rainhas da colheita e protetoras das almas na sua passagem entre os mundos. Acreditava-se que os espíritos das crianças ficavam escondidos nas pregas das Suas saias à espera da reencarnação. Seu símbolo era uma taça medidora chamada Bar, cujo hieróglifo X era equivalente à runa nórdica da doação e troca. Nos nascimentos das crianças as parteiras ou avós faziam oferendas de pão e vinho, pois nos mitos existiam advertências para aquelas mulheres que não reverenciavam ou agradeciam à Grande Mãe, privando assim seus filhos das bênçãos divinas.

Assim como as deusas sumérias, Boldog Asszony era celebrada como A Mulher Abençoada, A Mãe plena, Rainha alegre da colheita ou Senhora da foice (usada antigamente pelas mulheres nas colheitas de cereais). Em uma dança folclórica húngara, contemporânea, encena-se a reverência à Maria (a herdeira cristã da Deusa) com uma roda de mulheres, com saias coloridas e tiaras bordadas, que pedem cantando à Mulher Abençoada (personificada por uma mãe humana no centro da roda) visitar e abençoar suas casas, famílias, lavouras e bens.

Infelizmente, as proibições religiosas do regime comunista na Hungria, continuando a perseguição secular da igreja católica, suprimiram muitas das tradições antigas remanescentes no meio rural. Após a cristianização forçada no século 12, a língua original – de origem asiática (ramo ugro-fínico) – foi europeizada, perdendo-se assim antigos significados de palavras associadas aos ritos agrários. O atual povo húngaro originou-se da mescla de tribos citas, hunos, persas e magiares vindos das estepes da Ásia central. A religião pagã original era monoteísta, centrada em uma divindade incriada, etérica, sem forma, sexo ou nome, cercada por seres divinos. Reverenciavam-se as forças da natureza, o céu e a Mãe Terra, as deusas mais cultuadas sendo a Grande Mãe - Nagy Asszony - e sua filha Boldog Asszony, (“Senhora da plenitude e alegria”), a Velha Mulher Lua e o casal solar.

Inspirados pela riqueza mítica das antigas deusas nós podemos criar um singelo ritual atual de gratidão, oferecendo à Mãe Divina o tradicional pão e vinho, junto com símbolos da nossa “colheita”. Após fazer uma autoavaliação das realizações dos meses anteriores, agradeceremos os “frutos” colhidos, refletiremos sobre as medidas necessárias para limpar nossos “plantios”, deles retirando as ervas daninhas, os insetos invasores e animais predadores. Depois, iremos assumir o compromisso de cuidar e proteger os brotos tênues dos nossos sonhos e aspirações, nutrindo-os com a energia da perseverança, confiança e fé, nos sentindo guiados pelas Mães do plantio e da colheita e abençoados pelas Senhoras ancestrais da plenitude.

Texto Mirella Faur

domingo, 14 de maio de 2017

AS SENHORAS DA PLENITUDE - PARTE II

Na mitologia húngara a regente da fertilidade, nascimentos e abundância (vegetal, animal, humana) era Boldog Asszony (“A Rainha plena e alegre”); os seus atributos foram adotados pela igreja católica e transferidos para o culto de Maria, sendo nomeada Padroeira do país e festejada no dia 17/10 como a “Grande Rainha da Hungria”. Deusa protetora da terra, das famílias e curas, Boldog Asszony era filha de Nagy Boldogaszony (“A Grande Rainha”), Mãe Divina ancestral que tinha sete aspectos, cada um regendo um dia da semana e cujas datas ritualísticas foram preservadas nas comemorações do calendário cristão (25/03, 15/08, 17/10 e 26/12).
Pesquisas atuais encontraram semelhanças do Seu arquétipo e culto com os de Astarte, Inanna, Ishtar e principalmente Bau, a Grande Mãe da Mesopotâmia. Supõe-se que os ritos agrários neolíticos e os mitos das deusas da fertilidade migraram da Suméria e Anatólia para a Europa central, os seus atributos tendo equivalências em várias línguas: dravidiana (da Índia), suméria, persa, turca, balcânica e húngara. Os termos comuns aos atributos divinos são: plena, abundante, alegre, feliz, doadora, parteira, grávida, matrona, senhora, rainha, deusa.

sábado, 13 de maio de 2017

AS SENHORAS DA PLENITUDE - PARTE I

Nas culturas pré-cristãs celebrava-se a colheita com cerimônias de reconhecimento e gratidão pelas dádivas da terra. Os arquétipos cultuados eram na sua maioria femininos, os nomes e atributos variavam, porém os seus atributos comuns eram: abundância, plenitude, felicidade, alegria, celebração. Os povos indo-europeus reverenciavam a Mãe dos grãos ou a Senhora da vegetação sob diversos nomes e manifestações.

No folclore dos povos eslavos, saxões, nórdicos e celtas permaneceram ocultados - em lendas, histórias e “superstições” - resquícios dos antigos cultos, principalmente a importância da última espiga remanescente nos campos, que estaria retendo o “espírito de fertilidade dos grãos”. Ela era cortada ritualisticamente, modelada e vestida como uma mulher, enfeitada com flores e frutos e carregada como representação da Mãe dos grãos em alegres procissões nos vilarejos.

Em alguns lugares era transformada em guirlanda e usada pela moça escolhida como ”Rainha da colheita”, depois guardada e enterrada no próximo plantio. O cristianismo adotou algumas das antigas datas e práticas da época da colheita nas festas e procissões dedicadas à Maria, na Assunção e nas benzeduras de casas, pessoas, animais, ainda realizados nas áreas rurais de Hungria, Polônia, Romênia.


Texto Mirella Faur

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Lua em Escorpião



Esta é uma lua propícia para aqueles que pretendem realizar encantamentos relacionados com a sexualidade, poder, crescimento espiritual e transformações pessoais. Lua ideal para fazer feitiços que envolva saúde e cura de doenças dos órgãos reprodutores, perfeita para feitiços de problemas sexuais, infidelidade, segredos e mudanças fundamentais.


Feitiços de cura: órgãos genitais, útero e bexiga.
Cor de vela: vermelho e negro.
Metal: ferro.
Elemental: ondinas.