OSTARA – EQUINÓCIO DA PRIMAVERA
(HN 21/03 HS 21/09)
O
Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio
Vernal, Festival das árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de
fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra.
Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se
rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão
associado à Deusa da Fertilidade.
Os
ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados
nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram
lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Em certas partes do
mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado
(cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol. Os aspectos
da Deusa invocados nesse Sabbath são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e
Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanas, as
deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor
das Matas.
Como
a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi
cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus
Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade
saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa
após o fim da Idade Média.
Até
hoje, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário
lunar, que estabelece o dia santo no primeiro domingo após a primeira lua
cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase da
"gravidez" da Deusa Tríplice, atravessando a estação fértil.) A
Páscoa, como quase todas as festividades religiosas cristãs, é enriquecida com
inúmeras características, costumes e tradições pagãos, como os ovos de Páscoa e
o coelho. Os ovos, como mencionado, eram símbolos antigos de fertilidade
oferecidos à deusa dos Pagãos. A lebre era um símbolo de renascimento e
ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura
oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho.
Os
alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio da Primavera são os ovos
cozidos, os bolos de mel, as primeiras frutas da estação em ponche de leite. Na
Suécia, os "waffles" eram o prato tradicional da época.
O
Sabbaht Ostara é celebrado na entrada da Primavera, marcando o começo da união
entre a Deusa Mãe e de seu Filho Sol, nascido no Yule, aos poucos os dias e as
noites vão se tornando iguais, o Deus já é um Jovem Rapaz e a Deusa Donzela se
mostra sedutora e de inebriante beleza e vitalidade. A Natureza começa a se
transformar as Flores e as Folhas se renovam, os Animais se sentem mais vivos ,
mais dispóstos, a Terra em um todo se fertiliza se Apaixona.
Na Europa marca a data do novo ano Astrológico,os Sol entra em Áries. Os povos da antiguidade comemoravam nesta data, a morte e o renascimento de muitos Deuses como Osíris no Egito, Adonis e Dionisio na Grécia, Baldur e Odin na Escandinávia, e de algumas Deusas como Perséfone e Innana. Como em quase todos os Sabbaths a Igreja católica por seus motivos transformou festas Pagãs em suas festas também, não seria diferente em Ostara, a conhecida Páscoa para os Católicos comemorada depois a primeira Lua Cheia após o Equinócio.
Na
"Roda do Ano" Ostara é o oposto de Mabon, marcando o despertar da
Natureza, as Sementes a serem plantadas e sua futura germinação, é a plena
renovação da vida, nossas esperanças e promessas que guardamos do Yule se
realizam. É o Sabath das
realizações, renovações, pôr em prática nossos sonhos,regeneração, os cortes
feitos na imbernação de sentimentos e sonhos, serão agora com o calor do Sol e
a Beleza da Grande Mãe em pleno esplendor ouvidos , nossos corações serão
acariciados e nossa criança interior será tratada, alimentada e ficará forte.
Ostara recebe esse nome de uma Deusa Saxã da Primavera e também relacionado aos
nomes de tantas outras como Ishtar,Astarte e Astoreth.
O Animal que era sacrificado em antigos Rituais
(Sacrificio não visto como um castigo, algo doloroso, mas sacrificarmos algo
que nos da prazer em nome de um Eu Superior, em prol de Algo maior) era e
Lebre, essa que tem muitas conotações místicas, sua fertilidade, sua relação
com muitas Deusas Lunares, sua imolação e auto-sacrificio que lembram antigos
Rituais de transformação.
O
Sabbath Celta de Ostara coincidia com outras celebrações antigas como as festas
de Ísis e Osíres, de Cibele e Attis,de Deméter e Perséfone e de Athena, em sua
maioria este Sabat é a comemoração de muitas Deusas como Gaia, Hina, Lilith,
Oxum.
Comemoramos
a volta de Perséfone do mundo subtarraneo e a Alegria de sua Mãe Deméter ao
recebela, a Terra floresce de Alegria por sua volta.
Ostara
é o Festival em homenagem à Deusa Eostre, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo
é o Coelho. Foi desse antigo Festival que teve origem a Páscoa. Os membros do
Coven, usam grinaldas, e o Altar deve ser enfeitado com as flores da Época. É
um costume muito antigo colocar ovos pintados no Altar. Eles simbolizam a
facundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados,
ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Nesse caso utilize
tintas não tóxicas, pois podem provocar problemas de saúde se ingeridas. Use
anilinas para bolo, ou cozinhe os ovos com casca de cebolas na água, que dará
uma cor dourada. Antes
de comê-los, os membros do Coven devem girar de mãos dadas em volta do Altar,
para energizar seus pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos,
de acordo com sua criatividade. Os pedidos devem ser voltados à
"Fertilidade", em todas as áreas.
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