domingo, 31 de agosto de 2014

SETEMBRO E SUA MAGIA

SETEMBRO E O CALENDÁRIO PAGÃO


No antigo calendário romano, Septem era o sétimo mês. Apesar da mudança do calendário e do acréscimo de outros meses, seu nome permaneceu o mesmo e Pomona, a deusa romana padroeira dos frutos e das árvores frutíferas, foi escolhida como sua regente.

        O nome irlandês deste mês era Mean Fomhair, o anglo-saxão Haligmonath e o nórdico Witumonath. Os povos nativos o chamavam de Lua do Vinho, Lua da Cantoria, Lua do Esturjão, Lua da Madeira, Lua quando o Gamo bate a pata no chão e Mês Sagrado , entre outros.

        No calendário sagrado druídico, a letra Ogham correspondente é Muin e a planta sagrada é a videira. Seu lema é “para tomar tomar as decisões certas e fazer as escolhas corretas, entre em contato com sua voz interior”.

        As pedras sagradas são a safira azul e a oliviana. As deusas regentes são Ariadne, Asase, Yaa, Deméter, Gauri, Medusa, Meditrina, Mami, Néftis, Perséfone, Racha, Themis, Tonantzin e Ostara.

        Este mês em, vários lugares no hemisfério norte, era celebrado o equinócio de outono, chamado pelos celtas de Sabbath de Mabon ou Alban Elfed. Aqui, no hemisfério sul, neste mês celebramos o Sabbath Ostara (no hemisfério norte), comemorando o renascimento da natureza e o desabrochar da vegetação, o crescimento e a renovação.

        A mais famosa cerimonia grega – os Grandes Mistérios  Eleusínos – homenageavam Démeter e Pérsefone. Cercados de profundo mistério e silencio, esses rituais eram reservados apenas aos iniciados e reencenavam os mistérios da morte e do renascimento. Outra importante festa grega era dedicada à deusa Themis, guardiã da ordem social e da consciência coletiva, protetora dos inocentes e executora dos que transgrediam a lei.

        No Egito, a cerimonia do “Acendimento dos Fogos” celebrava os deuses e as deusas, colocando-se lanternas e tochas em todos os altares e estátuas. Festejava-se, também, Thoth, o deus lunar com cabeça de íbis, senhor das palavras sagradas e das leis da magia.


        Na China, reverenciava-se a Lua durante o festival de Yue Ping, no qual as pessoas presenteavam os amigos com bolos em forma de meia lua ou lebre. Na Índia, a deusa Gauri era homenageada com doces feitos com mel, os quais eram depois comidos pelas pessoas para terem mais doçura em suas vidas.



        Também os incas celebravam a Lua na forma da deusa Mama Quilla, durante o ritual de purificação e agradecimento Citua, próximo ao equinócio.


        A entrada do sol no signo de Libra e as antigas celebrações do equinócio proporcionam, neste mês, oportunidades para buscar o equilíbrio entre luz e escuridão, razão e emoção, matéria e espirito. É um tempo propicio para organizar sua vida  e buscar soluções para seus problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais.



CORRESPONDÊNCIAS:



·        ESPÍRITOS DA NATUREZA: grupos de fadas

·        ERVAS E FLORES: erva doce, centeio, trigo, valeriana, narciso, lírio, flores em geral

·        CORES: marrom, amarelo, verde, rosa

·        ESSÊNCIAS: gardênia, bergamota

·        PEDRAS:peridoto, olivina, crisólita, citrino, safira azul

·        ÁRVORES: avela, louro, videira

·        ANIMAIS:cobra, chacal, íbis, andorinha

DEIDADES: Deméter, Ísis, Perséfone, Néftis, Freya, Chang-O, Thoth, Ariadne, Asase, Yaa, Gauri, Medusa, Meditrina, Mami, Racha, Themis, Tonantzin e Ostara.




FONTES:  O LIVRO MÁGICO DA LUA

                O ANUÁRIO DA GRANDE MÃE

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