domingo, 23 de novembro de 2014



Sem vida não há água

“Celebremos a chuva que cai!
Celebremos as árvores verdes que brotam do chão!”

Que não há vida sem água, isso você já sabe. Afinal mais de 70% de nossos corpos é formado por água. Essa água que rege nossas emoções, essa água capaz de purificar nosso corpo e nossa alma. Essa água que circula e conecta todos os seres em seu ciclo contínuo de transformação, do céu cai em mágica chuva que umedece o solo e mata a sede de plantas e bichos para então retornar evaporada ao céu e assim por diante. Acontece que, não somente não há vida sem água, como não há água sem vida! Se não houvesse vida, a água já teria desaparecido. Sendo o hidrogênio um átomo levíssimo, teria escapado para o espaço se o oxigênio produzido pelas plantas na fotossíntese não o tivesse retido na forma de água antes que isso ocorresse ou se certos microorganismos não o captassem para fazer sulfeto de hidrogênio*. Há quem diga que foi exatamente isso que aconteceu em Marte ou Vênus. E é na vida que a água fica segura, estável.
Quando uma floresta é derrubada, quando a mata é queimada, a água que ali estava se vai porque são os seres vivos que evapotranspiram permitindo a formação das nuvens que de novo cairão em forma de chuva reiniciando o ciclo todo. Várias regiões hoje áridas de Mãe Terra já foram um dia frondosas florestas! no Oriente Médio havia florestas! No México Central havia florestas! No Norte da África havia frondosa floresta! Quando a floresta
se vai... a água se vai... É na matéria orgânica que podemos cultivar a água: nessa matéria orgânica, nesse mundo de folhas e galhos, que insistimos em varrer, em queimar;. em todos os lugares, no campo e nas cidades para deixar tudo limpinho;. porque achamos feio, achamos sujo o solo coberto de serrapilheira. Mas são justamente essas folhas e galhos que tornam o solo poroso como uma esponja, é aí que se encontra a água que expulsamos do nosso lugar... essa água da qual deveríamos cuidar com tanta responsabilidade...
            Masaru Emoto nos mostrou, com seus experimentos, que lindos cristais se formam com bons pensamentos. Portanto, vamos cuidar das águas que existem dentro de nós com bons pensamentos e sentimentos e vamos cuidar das águas fora de nós (mas que em algum momento certamente voltarão para dentro de nós) mantendo a vida abundante em nosso quintal, em nosso planeta.


* James Lovelock, em Gaia, cura para um planeta doente.

sábado, 15 de novembro de 2014

2015, o que virá com ele?

O QUE ESPERAR DE 2015?

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um individuo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."

Carlos Drummond de Andrade



E a mágica se repete ano a ano, começa a se aproximar a virada do ano e vamos renovando nossas esperanças, nossos sonhos e ideais, somos, assim, tomados por aquela luz interna chamada fé, aquela chama quase apagada pelas dificuldades do ano regente de repente revigora, iluminando e aquecendo nossos corações e mentes!
O novo ano vem se aproximando e começamos a nos questionar sobre quais as regências do ano vindouro, suas influências, qual melhor forma de recebê-lo, de nos conectarmos com essa nova energia... E lá estamos nós, tal quais nossos ancestrais, preocupados em agradar e não ofender as divindades (ou como escolhermos chamar nos dias atuais), essa memória ancestral (nossas fés e práticas) ficaram tatuadas em nossa alma e mesmo após séculos de perseguições e marginalização continuam fortes e vivas dentro de nós, claro que com a mudança de nossa percepção sofreram algumas mudanças, mas a essência permanece lá em um cantinho de nossa alma.
2014 foi um ano onde tudo pareceu intensificado, tudo ganhou maiores proporções: nossas dores, amores, medos, indignações, inquietações ... agora o ano vem chegando ao seu fim e começamos a nos questionar se o próximo será igual, passamos a desejar de forma mais forte que o próximo ciclo seja mais suave, mais colorido e alegre; mas o que realmente esperar de 2015?
Um ano regido por Marte traz consigo toda a força e coragem deste planeta, mas também traz toda sua energia de combatividade e agressividade, enfim estaremos mais “tensos” devido a influência deste planeta e veremos isso de forma muito clara no cenário político. Teremos um ano mais quente, com maior probabilidade de secas e incêndios, mas não será um ano marcado apenas por acontecimentos negativos, Marte  nos trará muita energia para o crescimento pessoal, para a concretização dos objetivos e quem souber se conectar de forma positiva com a energia marciana, com certeza terá um grande ano: próspero e feliz! Será um ano em que as palavras de ordem deverão ser automotivação e autoafirmação, um ano para eliminarmos nossas dependências financeiras e emocionais, buscando assim nossa verdadeira independência.

A numerologia nos mostra um ano com a regência do número 8, um número que traz muito forte consigo aquela lei de “causa e efeito”, por isso este ano nos pedirá muita responsabilidade para nossos atos e pensamentos; é o número que traz o maior potencial de realizações, com uma energia muito intensa de concretizações de objetivos (principalmente ao que diz respeito ao campo material), mas, em troca, nos exige paciência e persistência (aqui poderemos nos beneficiar da influencia de Marte para a busca dos objetivos). No amor, o número 8 nos convida a viver/resolver amores do passado; 2015 promete ser um ano de muitos encontros e reencontros, enquanto 2014 foi um ano em que as relações estavam mais frágeis e rápidas, 2015 promete um ano com laços mais fortes, intensos e duradouros.
Deixei para o final a “cereja do bolo”: o Tarot! O próximo ano será regido pelo Arcano VIII – A Justiça, o que nos traz uma energia busca de equilíbrio e de julgamentos, o que será muito útil para 2015. Este Arcano nos influenciará a resolver nossas “pendências” em todos os campos. Suas palavras de ordem são cautela, equilíbrio, reavaliar.
Este Arcano  nos diz que para vencer em 2015 devemos ser mais imparciais em nossos julgamentos, combater com maior veemência nossos impulsos e agressividades (que estarão em maior evidencia).
Este arcano sugere muita ponderação e reavaliação. É um momento de extrema cautela para as atitudes, há que se reorganizar e ter muita atenção com a conduta pessoal; também indica um instante de austeridade na vida, fim de ilusões, processos cíclicos, mudanças e, principalmente, uma ordem moral e social. Este arcano não nega nenhuma realização: estaremos favorecidos para comprar, vender, casar... contudo, adverte para o conteúdo dos nossos projeto, dos nossos ideais, das nossas promessas, para que não sejamos levianos.
A cor regente para o próximo ano será o vermelho e a pedra o citrino.
Não podemos esquecer que quem de fato faz o "ano acontecer" somos nós, nossos pensamentos, nossos desejos e ações (a energia favorece - amplia ou limita o que vibramos), mas quem determina e direciona estas energias somos nós!

"Milagres acontecem quando a gente vai à luta" O Teatro Mágico




domingo, 9 de novembro de 2014

A MAGIA DE NOVEMBRO

NOVEMBRO


 Apesar de ser o décimo primeiro mês do atual calendário, Novembro ainda guarda o antigo nome – Novem, significando nove – em referencia à sua posição ao calendário romano original.
Na tradição celta o Sabbath de Sahmain, no primeiro dia deste mês, marcava o inicio de um novo ano, cujo o nome celta era La Shamhna. O nome anglo saxão era Blotmonath e o nórdico, Herbistmonath e Fogmoon. Os povos antigos chamavam o mês de Lua Escura, Lua da Névoa, Lua da Neve, Lua do Castor, Lua das Tempestades, Lua quando os Alces trocam os Chifres, Lua do Velório e Mês do Sacrifício.
No calendário sagrado druídico, Beth é a letra Ogham e o álamo a árvore sagrada. O lema do mês é “purifique-se e prepare-se para novos desafios e mudanças pessoais em sua vida”.
A pedra sagrada deste mês é o topázio e as divindades regentes são Bast, Cailleach, Ferônia, Gaia, Hécate, Holda, Ísis, Kali, Mawu, Nicnevin, Odin, Osíris, Skadi e Tiamat.
Independente do nome, este mês representava uma transição entre o velho e o novo, o tempo de término e de novos começos.
Inúmeras culturas antigas reverenciavam os espíritos dos ancestrais e as almas durante este mês. As celebrações celtas de Sahmain (Hemisfério Norte) proporcionavam o contato com os espíritos dos falecidos (alguma semelhança com a atual data de finados dos católicos?) e eram dedicadas a Cailleach, a anciã Senhora da Morte.
No Egito as celebrações de Isia lembravam a ressurreição do deus Osíris com encenações ritualísticas do combate entre as forças do bem e do mal e cerimonia do plantio após o recuo do Rio Nilo.
Ao contrario da atmosfera de tristeza e luto das comemorações cristas dos mortos, até hoje, no México, o “Dia de Las Muertes” é comemorada de forma alegre e divertida. Os túmulos são enfeitados com flores coloridas de papel, as famílias se reúnem para piqueniques no cemitério e comemoravam com as comidas e bebidas preferidas dos mortos. As crianças se divertiam com doces e brinquedos em forma de esqueletos e caveiras.
Na Grécia, no dia dezesseis, havia uma celebração muito importante para Hécate, a deusa da lua minguante, da noite, das encruzilhadas e do mundo dos mortos. Para reverencias a deusa e pedir sua proteção, eram deixadas nas encruzilhadas as “Ceias de Hécate”.
Nos países nórdicos, a deusa Hel, Holda ou Bertha era comemorada como a condutora das almas durante “A Caça Selvagem”. Na Escócia, acreditava-se que a deusa Nicnevin também “cavalgava” durante a festa de Samhain, junto com seus adeptos, atravessando o céu noturno.
Com o fim do ano se aproximando, reserve este mês para completar ou finalizar seus projetos e compromissos. Descarte tudo aquilo que não lhe serve mais, livre-se dos “pesos mortos” para abrir novos espaços e reflita sobre os ciclos da vida e da natureza. Reverencie os espíritos de seus ancestrais e familiares, aceite a partida deles sem tristeza e ore por sua evolução espiritual.

Correspondências:

· Espíritos da Natureza: fadas subterrâneas
· Ervas: verbena, betonia, borragem, cardo sangrado, flor de cactos, crisântemo
· Cores: cinza, verde-mar
· Essências: cedro, flor de cerejeira, jacinto, narciso, hortelã, limão
· Pedras: topázio, lápis-lazuli, jacinto
· Arvores: cipestre, amieiro
· Animais: unicórnio, escorpião, crocodilo, chacal, coruja, andorinha e ganso
· Deidades: Kali, Ísis Negra, Nicnevin, Hécate, Bast, Osíris, Sarasvati, Lakshmi, Skadi, Mawu
· Fluxo de Poder: transformação, fortalecimento da comunicação com a Deusa e o Deus.



Fontes: O Anuário da Grande Mãe
             O Livro Mágico da Lua