terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Calendário Pagão - 23 de Fevereiro

23 DE FEVEREIRO

        Terminália, festival do deus romano Terminus. Antigamente, neste dia, os camponeses colocavam mel e vinho sobre as pedras que demarcavam suas terras para ativar seu poder de proteção.
Celebração eslava para Erce, a deusa da terra, protetora dos campos e das plantações. Para atrair sua benevolência, despejava-se leite, mel, vinho e fubá sobre os campos e nos cantos das propriedades.
Medite sobre a "invasão" das fronteiras de seu espaço. Descubra como você pode se proteger, invocando 0 deus Terminus e a deusa Erce, colocando barreiras e fechando as brechas de sua "aura" com escudos de proteção psíquica (mentalizando e visualizando cores, formas e símbolos).
Crie também um cinturão energético de proteção ao redor de sua casa ou propriedade. Plasme seus "guardiões" e coloque nos quatro cantos da casa ou do terreno, pedras ou cristais programados para repelir as energias intrusas. Prepare um canteiro ou um vaso com plantas "protetoras", como arruda, manjericão, pinhão-roxo, guiné, comigo-ninguém-pode, espada e lança de Ogum e algum símbolo rúnico ou cabalístico. Se preferir, confeccione uma "garrafa mágica" enchendo uma garrafa vazia com vários pregos, pedaços de ferro e agulhas, que interceptam e desviam as ondas e energias negativas vindas em sua direção. Não esqueça de homenagear a deusa Erce ou a Mãe Terra, oferecendo-lhe fubá, leite, mel e vinho nos cantos de seu terreno ou sob alguma árvore ou arbusto.

RECEITINHA DE BRUXA: RITUAL DO FOGO:  com as mãs dentro da taça com água (ou de uma vasilha com água), sinta toda a energia da água e a cada respiração sinta-se mais e mais conectada com a energia da água sentindo toda a vitalidade e fluidez da água dentro de você, lhe enchendo de equilibrio emocional, felicidade, esperança, espiritualidade, visualize um pentagrama de água a sua frente, que vem se aproximando até que vc fique dentro dele, quando estiver no centro dele, faça a seguinte invocação:  "Poderes da Água, vós que exerceis dominio sobre a felicidade de todos os seres da Terra, pelo poder sagrado da Taça eu vos invoco! Fazei com que a amizade perdure e neutralize meus pensamentos e emoções negativos! Que o poder da água me proporcione vitalidade, força e a intuição necessária para prosseguir em minha jornada mágica com a companhia e a proteção da Ondinas! Fazei-me plena no amor pela magia, que assim seja e assim se faça!"



Fonte: O Livro Mágico da Lua
           Anuário da Grande Mãe
           Grimoire

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Calendário Pagão - 22 de Fevereiro

22 DE FEVEREIRO

        Festival romano Charistia, dedicado a deusa Caristia ou Concórdia, comemorando a reconciliação e a harmonia entre as pessoas. As famílias reuniam-se, festejando a resolução de conflitos com banquetes, musica e troca de presentes.
Os gregos reverenciavam Ececheira, a deusa da concórdia e dos armistícios. Durante os jogos olímpicos, ela era especialmente homenageada para que a paz fosse mantida e as hostilidades evitadas.
Inspire-se nesta antiga comemora<;ao e harmonize-se com seus familiares, esquecendo mágoas e ressentimentos, perdoando as falhas e superando as desavenças. Prepare alguns "quitutes" seguindo as receitas de sua avó ou os pratos típicos de sua herança ancestral. Reúna sua família, comunique-se com os parentes que moram longe, lembre os "bons tempos de outrora" folheando álbuns de fotografias, recordando as
lembranças agradáveis e as historias familiares. Brinde, depois, a harmonia familiar, coletiva e planetária e assuma 0 compromisso de dar sua contribuição para alcançar este objetivo.

RECEITINHA DE BRUXA: RITUAL DO AR:  sente-se dentro de um círculo de incensos (você pode segurar o athame, um sino ou uma pena nas mãos) e a cada respiração sinta-se mais e mais conectada com a energia do ar, lhe enchendo de tranquilidade e paz interior, visualize um pentagrama de fumaça de incenso que vem se aproximando até que vc fique dentro dele, quando estiver no centro dele, faça a seguinte invocação:  "Poderes do Ar, vós que exerceis domínios sobre as granddes verdades, pelo poder sagrado do athame eu vos invoco!
Fazei com que a clareza de pensamentos seja uma constante em minha vida, que eu seja livre para pensar e agir e que minha energia seja sempre canalizada para coisas positivas. Fazei com que meu conhecimento seja aperfeiçoado a cada dia para prosseguir em minha jornada mágica com a companhia e a proteção dos Silfos, que assim seja e assim se faça!"



Fonte: O Livro Mágico da Lua
           Anuário da Grande Mãe
           Grimoire

Calendário Pagão - 21 de Fevereiro

21 DE FEVEREIRO

Festival das Lanternas na China, celebrando Kwan Yin, a deusa da compaixão, salvação, cura, benevolência e paz e 0 retorno da luz.
A veneração desta Deusa é mais antiga que o budismo, conhecida também com 0 nome de Nu Kwa. Como a Grande Mãe oriental, Kwan Yin é invocada em todos os momentos de necessidade, de perigo ou sofrimento. As mulheres oram, repetindo seu nome como um mantra, oferecendo-lhe incenso, laranjas e especiarias. Em sua festa, nas casas e nos templos, são acesas lanternas de todos os tamanhos, formas e cores (menos 0 branco, que é cor de luto). Nas ruas, as pessoas carregam figuras de dragões e leões para atrair a boa sorte.
Para homenagear Kwan Yin, adquira sua estatueta e prepare-lhe um altar onde possa invoca-la e expor-lhe seus problemas ou aflições. Queime incenso de sândalo, cante seu nome (Kwan Yin, Nu Kwa) e envie-lhe sua oraçãoo, soprando-a na fumaça do incenso.
Em Roma, dia de oferendas para os espíritos dos mortos, deixando provisões de comida em seus túmulos. Na civilização etrusca, homenageava-se Vanth, a deusa da morte, representada como uma mulher com asas, touca e véu na cabeça, segurando uma chave com a qual abria 0 túmulo para que os mortos pudessem sair e confraternizar-se com os familiares vivos.

Fonte: O Livro Mágico da Lua
           Anuário da Grande Mãe

domingo, 20 de fevereiro de 2011

LUA CHEIA DE FEVEREIRO

LUA CHEIA DE FEVEREIRO

Fevereiro é um mês dedicado à Deusa Romana Februa.  É o mês das fadas caseiras, sendo um bom ritual para elas, enfeitar os vasos de plantas com laços vermelhos e soprar sobre os vasos, cinzas de incenso misturado com gliter. No último dia do mês, colocar uma cabeça de alho nas janelas para que a casa fique protegida o ano inteiro.


LUA CHEIA DE FEVEREIRO: A LUA DO CONHECIMENTO

Esta lua favorece os estudos em geral. É o momento de ler e adquirir novas informações, ampliando horizontes. Em todas as noites deste mês, prepara-se um chá com folhas frescas de Artemísia (erva que estimula o intelecto e favorece o aprendizado). Enquanto se saboreia o chá, acenda uma vela amarela (ungida com óleo de capim limão - que estimula a concentração) e dedique um tempo à leitura e ao estudo. Invocar a poderosa Atena, Senhora do conhecimento, para que ela ajude no aprendizado.

Calendário Pagão - 20 de Fevereiro

20 DE FEVEREIRO

Ferália, festival romano de purificação. Após os festejos anteriores - Parentália, Lupercália, Fornacália -, os templos eram fechados, os festejos proibidos, as casas limpas e as roupas lavadas. As pessoas se recolhiam e reverenciavam os espíritos dos mortos com preces e oferendas de comidas levadas a seus túmulos.
Comemoração da deusa romana da ordem e do silencio, Muta e da deus a padroeira do lar, Larunda. Também comemorava-se Lara, a Mãe dos Mortos, senhora do mundo subterrâneo e os Lares, os espíritos protetores das casas.
Aproveite a data e faça uma boa limpeza em sua casa, defumando e aspergindo agua do mar com uma "vassourinha" feita de galhos verdes de bambu ou eucalipto. Acenda, depois, uma vela branca e um incenso de mirra em cada cômodo de sua casa. Toque um chocalho ou um sino, visualizando a saída das energias negativas e a entrada do equilíbrio, paz e harmonia. Tome, depois, um banho de purificação com sal grosso e com alecrim.
Recolha-se, permaneça em silencio e medite um pouco a respeito dos pontos escuros de sua vida. Projete sobre eles raios de luz dourada e planeje uma nova postura ou ordem em sua vida, descartando 0 supérfluo.
Dia consagrado à Deusa romana do silêncio e da virtude, Tácita, que protege-nos contras as forças negativas da inveja e do ódio. Acenda uma vela escura em seu altar e peça à Tácita que afaste de você toda a inveja, fofocas e más intenções, após tome um banho de anil, durma com uma ametista embaixo do travesseiro.

FEITIÇO PARA PROTEGER A CASA: com um giz branco ou vermelho, desenhe um pentagrama em cada porta e janela da casa, dizendo: “Sou protegida pela poderosa, que guarda minha casa noite e dia. Oh deusa graciosa!” Após acenda uma vela vermelha em homenagem à Deusa.

Fonte: O Livro Mágico da Lua
           Anuário da Grande Mãe
   Grimoire

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Calendário Pagão - 16 de Fevereiro

16 DE FEVEREIRO

Celebração de Victoria ou Diana Lucífera, a deusa romana da vitória nos combates, assemelhada aVacuna e Bellona.
Na Grécia pré-helênica, a deusa da vitória era Nike. Ela era filha de Styx - deusa do oceano, regente do famoso rio subterrâneo que simbolizava 0 sangue menstrual da Mae Terra - e de Phallos - deus fálico, precursor de Pan. Nike representava, assim, a força mágica proveniente da combinação do sangue menstrual e do sêmen.
Na mitologia nórdica, Geirahod era a Valquíria que decidia a vitória nos combates, juntamente com um grupo de guerreiras chamadas de ''As luzes do Norte", devido ao esplendor luminoso de suas armaduras. As Valquírias eram sacerdotisas de Freya, subordinadas as Deusas do Destino - as Nornes - e eram elas que escolhiam e acompanhavam as almas dos guerreiros mortos em combate.
Atualmente, pode-se recorrer a essas Deusas para conseguir promoção no emprego, aumento de salário, ganhos judiciais ou vitória nos debates. Crie um pequeno altar com os quatro elementos. Invoque a(s) Deusa(s) e queime mentalmente a imagem de qualquer obstáculo ou
fracasso em sua vida. Sopre as cinzas ao vento, chamando a deusa Victoria para lhe ajudar em sua luta e a deusa Nike para aumentar sua força mágica.


Nike

Nornes

Vitoria

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Calendário Pagão - 15 de Fevereiro

15 DE FEVEREIRO


Inicio da Lupercilia, festival romano de fertilidade dedicado à Deusa Juno em seu aspecto de Lupa - a loba -, simbolizando 0 aspecto procriador da Mãe Natureza. Nesse festival se homenageia o Deus Pã, conhecido também como Lupercus, Deus dos Instintos Primitivos e sensuais.   Acenda um incenso de ervas, canela ou aromas da floresta e relembre momentos felizes em que se sentiu livre e invoque a força e a energia de Pã para sua vida, acenda uma vela verde.
Foi nessa representação que a Deusa amamentou os gêmeos R6mulo e Remo, após terem sido abandonados por sua mãe Rhea Silvia, a Vestal violentada pelo deus Marte. Posteriormente, eles se tornaram os fundadores de Roma. Neste dia, os idosos batiam nas mulheres com feixes de pele de cabra, convidando os espíritos a encarnarem, enquanto as mulheres pediam à Deusa que abençoasse seus ventres. Esses festivais tinham, assim, um duplo propósito: a purificação e 0 estimulo da fertilidade por meio do intercambio com 0 mundo dos espíritos. Celebravam-se também os deuses Lupercus e Faunus.
Celebração da antiga deusa canaanita da fertilidade Athtarath, Ashtoreth, Anat ou Astarte, uma versão da deusa Ishtar. A deusa Athtarath - cujo nome significava "O Ventre" - regia 0 planeta Vênus, assim como as deusas Anat e Ishtar. Nas escrituras judaicas, seu nome foi deturpado para Ashtoreth, que significava "coisa vergonhosa", relacionando seu ventre, ou seja, sua intensa sexualidade. Como a representac;:ao da Estrela Matutina, Astarte aparecia como uma deusa guerreira, vestida com chamas e armada com espada e flechas. Como a Estrela Vespertina, Astarte simbolizava 0 amor, 0 desejo e a paixão, aparecendo nua sobre uma leoa, segurando um espelho e uma serpente nas mãos. Suas cores eram 0 branco e 0 vermelho - simbolizando 0 sêmen e 0 sangue menstrual - e suas árvores eram a acácia e 0 cipreste.
Astarte

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Calendário Pagão - 07 de Fevereiro

07 DE FEVEREIRO


Celebração da deusa grega da lua cheia Selene, irmã de Helios, 0 Sol e de Eos, aAlvorada.
Juntamente com Ártemis e Hécate, Selene representa a tríplice manifestação da energia lunar: crescente, cheia e minguante. Segundo as lendas, Selene viajava no céu noturno carregando a Lua em sua carruagem mágica e trazendo aos homens os sonhos e as visões.
Festival chines Li Chum celebrando a primavera. Procissões carregando uma efigie de bambu e papel em forma de búfalo aquático - simbolizando a "vida nova" - iam aos templos. La, as efigies eram queimadas, enquanto as pessoas entregavam à fumaça suas orações e seus pedidos de prosperidade.
No Japão, faziam-se homenagens para Kaguya-hime-no-mikoto, a deusa da beleza, da Lua e da boa sorte, cuja arvore sagrada era a canela, usada como chá ou incenso para favorecer os bons sonhos e a boa sorte.
Aproveite a data e comece um jornal de sonhos. Invoque a deusa Selene e peça-lhe para recordar e compreender 0 significado e as mensagens cifradas de seus sonhos. Ao acordar, antes de levantar-se da cama, recapitule seus sonhos enquanto sua lembrança ainda é recente. Anote-os, mesmo se forem bizarros ou desconexos. De vez em quando releia-os, tentando descobrir seu código onírico pessoal.
Quando anoitecer, acenda incenso de rosas ou da lua e uma vela branca ou prata diante do espelho espelho, na frente de seu rosto. Enquanto observa sua imagem refletida, invoque Selene e peça-lhe que abra seus caminhos, deixe a taça com água mineral ao lado da cama, quando acordar bebe a água.

Fonte:        O Livro Mágico da Lua
O Anuário da Grande Mãe
Grimoire



domingo, 6 de fevereiro de 2011

LUGHNASADH: LAMMAS

LUGHNASADH: LAMMAS

Sabbath da Primeira Colheita (02 de Fevereiro no Hemisfério Sul / 01 de Agosto no Hemisfério Norte), também conhecido como Lughnasadh (pronuncia-se "lug-na-ssádh") - O nome original (Lughnasadh) significa, literalmente, a "festa de Lugh" (Lugh é um deus celta), Véspera de Agosto e Primeiro Festival da Colheita, o Sabbath Lammas é um Festival da Colheita.
Tema do Sabbath:  A Deusa como a Rainha de abundância,  é honrada como a mãe que deu luz  à generosidade.  O Deus é honrado como o Pai da Prosperidade. Neste dia, o pão é assado por tradição e as primeiras frutas do jardim são colocadas sobre o  altar. Uma porção do pão é oferecida tradicionalmente ao povo das fadas.
Nesse Sabbath (que marca o início da estação da colheita e é dedicado ao pão), agradecemos aos deuses pela colheita com várias oferendas às deidades para assegurar a continuação da fertilidade da terra, e honramos o aspecto da fertilidade da união sagrada da Deusa e do Deus.
Nesse dia sagrado, os sacerdotes druidas realizavam rituais de proteção e homenageavam Lugh, o deus celta do sol.
Em outras culturas pré-cristãs, Lammas era celebrado como o festival dos grãos e o dia para cultuar a morte do Rei Sagrado.                  
A confecção de bonecas de milho (pequenas figuras feitas com palha trançada) é um antigo costume pagão realizado ainda hoje como parte do rito do Sabbath de Lammas. As bonecas (ou bebês da colheita, como são chamadas algumas vezes) são colocadas no altar para simbolizar a Deusa Mãe da colheita é costume, em cada Lammas, fazer (ou comprar) uma nova boneca de milho e queimar a anterior (do ano passado) para dar boa sorte.    
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbath Lammas são pães caseiros (trigo, aveia e, especialmente, milho), bolos de cevada, nozes, cerejas silvestres, maçãs, arroz, cordeiro assado, tortas de cereja, vinho de sabugueiro, cerveja e chá de olmo.

Correspondências de Lughnasadh

·         CORES: marrom, laranja, vermelho, amarelo.
·         DEUSES: das colheitas e dos grãos, o principal deus é Lugh.
·         ERVAS: peonia, flor de trevo, heliotrópio, verbena, murta, rosa, girassol, musgo irlandês, trigo, salsa, centeio, aveia, cevada, arroz, alho, cebola, manjericão, menta, babosa, acácia, folha de maçã, folha de framboesa, folha de morango, folha de uva, azevinho, confrei, calêndula, vinheiro, hera, avelã, espinheiro-preto, sabugueiro.
·                    PEDRAS: olho-de-gato, citrino, aventurina, topázio dourado, obsidiana, ágata musgosa, rodocrosita, quartzo claro, mármore, ardósia, granito, seixos de rio.

Algumas sugestões de jogos de Lammas:
• Corrida com três pernas
• Corrida com ovo na colher
• Corridas de revezamento em equipe
• Braço-de-força (em homenagem ao Deus)

O importante é adaptar os jogos às pessoas que estarão participando das festividades no dia. Use a criatividade!                  
Dedicado à Lugh, o deus celta da luz, o sabbath representava seu sacrifício anual que garantia a maturação das sementes, sua colheita e o fornecimento dos grãos para o próximo plantio. Neste festival, temos o outono paralelo à união sacrificial de Beltane com o deus do ano crescente.              O Deus-Sol se sacrifica para renascer nos grãos, o que faz deste festival uma celebração essencial dos grãos e pães.      
Tailtu, a Deusa Mãe, também era celebrada com danças e cantos, exaltada como a fonte de toda vida e abundância. Os primeiros frutos e cereais colhidos eram-lhe ofertados nos altares de pedra dos bosques sagrados de carvalhos.             Vemos Lammas, então, como um festival de regeneração. É o primeiro festival da colheita (depois vêm Mabon e Samhaim). Celebramos a Deusa, a plenitude da Terra, a agricultura e todas as realizações em nossas vidas.                    
No início de fevereiro, celebramos a primeira colheita. É de extrema importância que celebremos o alimento que um dia foi cultivado e hoje está em nossa mesa. A Terra foi fecundada pelo Sol e graças a esse casamento sagrado temos o que comer; temos vida.                                                                   O Sol alcançou seu ponto mais alto no solstício de verão e agora está minguando cada vez mais... Devemos celebrar tudo o que foi feito, assim como a ida do Deus para a Summerland (País de verão). Os dias estão ficando mais curtos e começamos a tomar consciência da chegada do inverno em breve. Uma festa de grãos, frutas e vegetais é alegremente celebrada, como todos os festivais pagãos.

Antigas tradições:

- Fazer velas para honrar a Deusa e o Deus.
- Coletar água da chuva e de tempestade para o uso de feitiços e para potencializar objetos mágicos.
- Criar e enterrar uma Garrafa de Bruxa.
- Fazer uma Boneca de Milho e guardar para o próximo Imbolc.
- Fazer uma Roda de Milho.
- Fazer um piquenique mágico com libações para a terra, de pão e vinho.
Comidas típicas: ervas frescas, frutas e vegetais, pão de milho e de grãos, amoras pretas, tortas, sidra, vinho de pétalas de rosas.
- Fazer pão de grãos

Alguns costumes de Lughnasadh

- Lughnasadh era a festa céltica que comemorava os jogos funerais de Lugh. Não a morte de Lugh, mas os jogos que ele institucionalizou para honrar a morte de sua mãe adotiva, Tailtu. Na Irlanda, Lughnasadh é chamado de "Jogos de Tailtu".
- Nos antigos rituais de Lammas, havia uma efígie do Deus Milho feita com vime e outros materiais. O homem de vime era preenchido com todos os "sacrifícios" da aldeia: frutas, grãos, riquezas, vinho e outras oferendas. Uma fogueira enorme era construída e consagrada. Durante a cerimônia deste festival, o homem de vime era lançado sobre o fogo e sacrificado, levando assim os desejos das pessoas ao mundo dos deuses.
- Simplificando a ortografia, Lúnasa significa "mês de agosto" em gaélico-irlandês. Lunasda e Lunasdal signigicam "Lammas" (primeiro de agosto em gaélico-escocês). Na Ilha de Man, o equivalente é Laa Luanys ou Laa Lunys. Na Escócia, é Iuchar. Na península de Dingle é conhecida por An Lughna Dubh ("o festival sombrio de Lugh").

Lugh

Na maioria dos livros, encontramos Lugh classificado como um deus solar, mas ele é muito mais complexo do que isso. Provavelmente, tais associações suas ao Sol devem ter vindo dos povos gregos e romanos, ao entrarem em contato com a cultura celta. Na Gália e na Grã-Bretanha, existem muitos exemplos de cultos ao deus Lugh.
O nome Lugh vem do irlandês antigo e significa "brilho" ou "luz". Seu nome, aliás, aparece no nome de muitos lugares da Europa: Lugo (na Galícia), Leiden (na Holanda), Luguvalium (na Inglaterra), Lughbhadh (na Irlanda), Lugdunum (hoje Lyons, na França).
Há um grande número de imagens de Lugh nas terras célticas, o que comprovam a sua importância. De acordo com Cláudio Crow Quintino, autor de 'O Livro da Mitologia Celta', "na Gália foram encontrados diversos vestígios dos cultos a esta deidade, que se manifesta - de acordo com o padrão celta - de forma tríplice". E continua: "A representação iconográfica de Lugos, seu nome gaulês, por vezes o mostra com três rostos e três falos."Isso confirma a sua natureza tríplice. Existia um festival chamado Oidhche Lugnasa, o festival do Pão Fresco, que é uma celebração celta da colheita dedicada à deusa Tailtu e a Lugh. Ela era uma antiga deusa irlandesa da Terra, mãe de Lugh. Ele então criou o festival de Lughnasadh para reverenciá-la. Em tempos antigos, tais celebrações duravam cerca de quinze dias, e depois foram cristianizadas como "a Festa da Colheita".

Fontes: Grimoire
                Wicca: A Religião da Deusa
                Ritos e Mistérios da Bruxaria Moderna
                Guia Prático da Wicca
                A Dança Cósmica das Feiticeiras
                O Livro das Sombras de Scott Cunnigham
Wicca Essencial
O Livro da Mitologia Celta







sábado, 5 de fevereiro de 2011

Iemanjá

IEMANJÁ

“Venha com as suas preocupações
Venha com os seus lamentos
Venha quando a vida é alegre
Venha quando a vida a massacra
Venha até quando assumir responsabilidades
Venha quando quiser abraçar o mundo com as mãos
Venha quando estiver esgotada
Venha quando buscar renovação
Tudo o que pedirei quando você vier
É que se entregue a mim
Mãe oceano
O meu útero aquático espera para acolhê-la
Deixa-la nascer outra vez
Quando você se render e entregar.”

Iemanjá, cujo real nome e Iyemojá, é a Deusa yorubá dos mares. Na África, contudo, seu culto esta intimamente ligado aos rios que correm para o mar.
A raiz de seu nome vem de Yeye Omo Eja, que significa "A Mãe dos filhos peixes". É considerada a mãe de todos os Orixas e foi casada com Oxalá. É filha de Olokun, 0 Rei dos Oceanos e em alguns mitos figura como a esposa de Olofin, rei de lfé.
É uma Deusa do povo Egba, uma das nações estabelecidas onde antigamente se situava lfé e lbadan, onde existe 0 rio Iyemojá. Quando 0 povo Egbá migrou em direção a Abeokutá, levaram 0 culto a Iemanjá consigo e o rio Ogun, que atravessava a região, passou a ser a nova morada da Deusa.
Suas ligaçõees com as águas, tanto doces quanto salgadas, são muitas. As lendas contam que ela era casada com Olofin e que com ele teve dez filhos. Amamentou todos eles e por isso seus seios tomaram altas proporções. Este foi 0 motivo dos desentendimentos do casal, mesmo ela tendo prevenido a Olofin de que jamais toleraria que ele ridicularizasse seus seios. Numa noite, ele se embriagou e fez vários comentários deselegantes sobre o tamanho dos seios de Iemanjá. Enfurecida, ela fugiu em direção ao oeste e foi morar em Abeokutá, levando um pote magico, que ganhara anos atrás de seu pai Olokun. Olofin enviou todo 0 seu exército para resgatar Iemanjá, ate conseguirem cerca-la. Em vez de se deixar prender e ser conduzida a lfé, ela quebrou seu pote magico e um rio criou-se na mesma hora aos seus pés, levando-a para 0 fundo do oceano, conduzindo-a para a morada segura de seu pai.
Outra lenda conta que quando Obatalá se casou com Oduduwá eles tiveram dois filhos: Iemanjá (0 mar) e Aganju (a terra). Iemanjá e Aganju se casaram e tiveram um filho, Orungã (0 ar). Quando Orungã cresceu, apaixonou-se pela mãe, e um dia aproveitando a ausência de Aganju, decidiu violenta-la. Ela tentava fugir quando Orungã quase conseguiu alcança-lá. Iemanjá caiu no chão e seu corpo começou a crescer. Seus seios romperam e se tornaram dois grandes rios, que formaram os mares, e de seu ventre saíram dezesseis orixás: Exu, Ogum, Xangô, Oyá, Ossâim, Oxóssi, Obá, Oxum, Dadá, Ewá, Olosá, Okô, Okê, Ajê Xalugá, Orum e Oxupá.
Segundo algumas versões de seus mitos, de sua união com Oxalá nasceram Ogun, Exu, Oxóssi e Xangô. Ogun presenteou os homens com a evolução do mundo, já que ele era 0 Senhor da Forja, dos trabalhos com ferro. Foi ele que possibilitou a evolução da humanidade e 0 aperfeiçoamento de suas técnicas na caça, na arquitetura, no transporte. Exu é 0 mensageiro dos Orixas, a mola propulsora que faz todas as coisas se manterem vivas, a energia vital. Oxóssi é 0 Senhor da Caça, aquele que alimenta a tribo, distribuindo a fartura e a abundância. Xangô trouxe 0 sentido de justiça, fazendo os homens se organizarem. Como podemos perceber, foi pelas criações de Iemanjá que chegamos a ser 0 que hoje somos. Mas como ocorre com toda mãe, seus filhos tiveram que partir para suas conquistas individuais e urn dia eles se afastaram dela.
Iemanjá é um orixá da fertilidade. Ela é a mãe de todas as cabeças e por isso ocupa posição principal no rito de Obori, uma cerimônia africana que visa fortalecer a cabeça, 0 centro do poder humano. É ela quem dá 0 equilíbrio necessário para que todos nós possamos lidar com nossas emoções e desejos. Tem como função cuidar de todo ser humano a partir do momento em que ele aprende a andar e falar ate 0 fim de sua vida. É responsável pelo aprendizado, pela cultura e pelo processo de entendimento de nosso papel como seres humanos, quem verdadeiramente somos.
É segura mente uma Deusa muito antiga, pois esta relacionada ao mar, 0 inicio do mundo. Os seus peixes simbolizam 0 embrião e as infinitas possibilidades da água que gera.
Um de seus principais instrumentos mágicos é 0 abebé, um leque rdondo, que simboliza os poderes de fecundidade, mas ela também é uma Deusa Guerreira e por isso porta uma espada que separa e multiplica os seres, permitindo 0 nascimento de seres humanos únicos, com características únicas e intransferíveis. Suas danças sagradas imitam 0 movimento das ondas do mar trazendo à tona as aspectos da fluidez e constante renovação. Simboliza a grande força geradora feminina, o principio de tudo. Iemanjá é tanto o mar que alimenta quanto o que devora. Está associada a profundeza do inconsciente e tudo a que e cíclico.

Correspondências

·        Invoque Iemanjá para: fertilidade, amor, fluidez, maternidade, geração, inicio, proteção, viagens, limpeza, mente clara
·        Símbolos: leque, espada, cabaça, peixes, conchas, estrela do mar
·        Dia: sábado
·        Cores: prateado, transparente, branco e azul-claro
·        Aroma: alfazema
·        Conectando-se com Iemanjá: Pegue uma estrela-do-mar e deixe-a exposta a luz da Lua Cheia, tendo o cuidado de recolhe-la antes de a Sol nascer. Depois disso respingue água e sal na estrela, representando as águas do mar, e diga: "Iemanjá, Senhora do Mar, Criadora da cultura, Deusa da Fertilidade e da Renovação, abençoe este símbolo para trazer proteção, fartura e paz ao meu lar.
Que assim seja e que assim se faça!"
Agora respingue algumas gotas de óleo de alfazema na estrela-do-mar e em seguida pendure-a sabre sua porta de entrada. Assim, todo a seu lar estará protegido e livre das energias negativas.
Meditação: o ideal é fazer esta meditação na praia ou em outra corrente de agua, mas se não puder pode fazer em casa mesmo!
Prepare-se ficando centrada e relaxada. Respire fundo e leve sua consciência para o útero. Quando estiver pronta, visualize-se entrando na água corrente devagar e com reverencia, enquanto pede a Iemanjá que venha encontra-la.
Sinta Iemanjá acercando-se, acolhendo você. Abandone-se ao seu abraço; sinta totalmente 0 abraço de Iemanjá rendendo-se fisicamente a ela, ou pode entregar a ela apenas um aspecto da sua vida no qual precisa de ajuda. Você precisa de assistência nas finanças ou na vida amorosa, ou na procura de emprego ou de moradia, enfim entregue aquilo que precisa da bênção da Deusa.
Enquanto você flutua a água lava todo seu corpo, e Iemanjá a alivia de todos os fardos que você carrega. Deixe-a tirá-los de você. Concorde em entregá-los. Visualize-se, sinta-se ou perceba-se entregando-os com alívio e com a certeza de que ela tomará conta de tudo. Abandone-se a imensidão do mar.
Quando estiver pronta para voltar, agradeça a Iemanjá por estes momentos com ela. Então volte a praia, sentindo-se mais leve, viva e purificada. Seja bem-vinda!


Fontes: Todas as Deusas do Mundo
              O Oráculo da Deusa


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Calendário Pagão - 01 de Fevereiro

01 DE FEVEREIRO


Celebração da deusa tríplice celta Brighid, a deusa do fogo criador e da inspiração, senhora das artes, da poesia, da cura, das profecias e da magia. É uma data importante no calendário celta, um dos oito Sabbaths do ano, originariamente. chamado de Imbolc ou Candlemas e, posteriormente, cristianizado como Candelária – a festa de purificação de Maria (Hemisfério Norte).
Atualmente, na Irlanda, as donas-de-casa reúnem-se para festejar 0 Dia das Mulheres, presenteando-se e compartilhando de grandes almoços, com muita alegria e algazarra.
Na Grécia Antiga, começavam neste dia os Mistérios Eleusínios Menores, celebrando 0 retorno da deusa Perséfone do mundo subterrâneo. Homenageava-se também a deusa Héstia, limpando ou renovando-se as lareiras, reacendendo a chama sagrada e pedindo sua benção para as famílias e os lares.
Na Polônia, antigamente, celebrava-se a deusa Percune Tete, "A Mãe dos Trovões", cristianizada como Nossa Senhora de Gromniczna e festejada com procissões de velas.
Celebre esta data acendendo uma vela dourada ou laranja,
pedindo a Brighid que desperte ou reavive seu fogo interior, abrindo seu coração para que ela entre. Diga "Venha, Brighid, faça do meu coração sua morada". Medite sobre aqueles aspectos de sua vida que precisam de renovação ou sobre novos projetos e compromissos. Ofereça a Deusa os frutos de seu trabalho: pode ser um poema, uma canção, uma escultura ou pintura. E lembre-se sempre de invocar Brighid antes de iniciar qualquer atividade criativa, artística, ritual com fogo ou consulta aos oráculos.

Fonte: O Anuário da Grande Mãe
Héstia

                                                                          Brighid

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FEVEREIRO

Fevereiro

Alguns escritores consideram a nome deste mês derivado do nome do deus romano Februus, posteriormente identificado com Plutão. Fontes mais antigas, no entanto, citam a deusa Februa como a padroeira do mês. Februa era a deusa da "febre do amor", da paixão, tendo sido mais tarde adaptada para um dos aspectos da deusa Juno. Seus ritos orgásticos persistiram ao longo dos tempos, tendo sido transformados na comemoraçãoo cristã de São Valentim, quando amigos e namorados trocam entre si bilhetes em forma de corações e presentes na Europa e nos Estados Unidos.
O nome celta deste mês é Feabhra e 0 anglo-saxão, Solmonath, assinalando 0 retorno da luz após a escuridão do inverno.
No calendário sagrado druídico, a este mês é atribuída a letra Saille do alfabeto oghâmico, sendo 0 salgueiro a árvore correspondente. O lema do mês é "busque 0 equilíbrio em sua vida, mesmo se passar por experiências dolorosas". A pedra é a ametista e as deusas regentes são Brighid, Juno Februa, Afrodite, Selene, Diana, Carista, Hygéia e as deusas da Terra.
Nas tradições dos povos nativos, os nomes deste mês retratam os rigores climáticos do hemisfério Norte - Lua da Neve, Lua da Tempestade, Lua da Fome, Lua Selvagem - ou as antigas práticas de espiritual - Lua Vermelha da Limpeza, Mês da Purificação.
Fevereiro é 0 mês mais curto do ano. Segundo uma lenda, perdeu um dia em favor de Agosto. Inicialmente, os meses alternavam entre trinta e trinta e dois dias mas, em algum momento, foi alterado e 0 mês perdeu dois dias em relação aos outros, exceto nos anos bissextos.
Na antiga Grécia, celebravam-se, neste mês, os Mistérios Menores de Eleusis, com 0 retorno da deusa Kore do mundo subterrâneo e o despertar da natureza. Celebrava-se também, durante a Lua Cheia, 0 festival da deusa Afrodite.
Em Roma, os festivais de Parentália e Ferália louvavam as ancestrais, 0 de Lupercália promovia rituais de purificação e fertilidade, 0 de Terminália reforçava a proteção das propriedades, enquanto 0 de Concórdia celebrava a paz e a harmonia entre as pessoas. Comemorava-se também Diana, a deusa da Lua e das florestas.
Na lua cheia deste mês comemorava-se, na China, a deusa da compaixão e misericórdia Kwan Yin, enquanto que na lua crescente celebrava-se, na Índia, a deusa Sarasvati e, no Japão, a deusa solar Amaterasu, com 0 festival das lanternas Setsu-Bun-O.
O povo inca tinha 0 Festival do Grande Amadurecimento, chamado Hatun Pucuy.
Os judeus celebram até hoje 0 Purim, festival dedicado a Rainha Ester, que salvou 0 povo hebraico de um massacre. As famílias vão a sinagoga e depois festejam com comidas tradicionais. As crianças se vestem com fantasias e encenam varias peças de teatro, trocando depois presentes entre si.
Fevereiro é um mês propicio tanto as reconfirmações do caminho espiritual quanto as iniciações, dedicando sua devoção a uma divindade com a qual você tenha afinidade.
Antes de preparar qualquer cerimonia ou ritual, recomenda-se a purificação do ambiente (casa, propriedade, carro ou local de trabalho), uma desintoxicação física e uma limpeza espiritual pessoal. A purificação muda os campos energéticos, removendo as energias mais densas e pesadas e abre espaço para as energias benéficas e renovadoras. Preparam-se, assim, tanto os ambientes como 0 corpo, a mente e 0 espirito para novos aprendizados, novas vivências e novas realizações.
O Tibete celebrava a concepção de Buda e a Festa das flores durante este período do ano.
Na tradição Wicca, 0 Sabbath Imbolc - ou Candlemas (Hemisfério Norte) - celebra a deusa tríplice Brighid, a Senhora do Fogo Criador, da Arte e da Magia. É uma data favorável as iniciações e renovações dos compromissos espirituais, bem como para purificações ritualísticas, práticas oraculares e cerimonias com fogo, enquanto que no Hemisfério Sul celebra-se o Sabbath de Lammas, a Festa da primeira colheita, era originalmente celebrado pelos antigos sacerdotes druidas como o festival de Lughnasadh. Nesse dia sagrado, eles realizavam rituais de proteção e homenageavam Lugh, o deus celta do sol. Em outras culturas pré-cristãs, Lammas era celebrado como o festival dos grãos e o dia para cultuar a morte do Rei Sagrado.

Correspondências:

·       Espiritos da Natureza: fadas domésticas, tanto da casa em si como das plantas domésticas.
·       Ervas: balsamo, hissopo, mirra, sálvia
·       Cores: azul claro, violeta
·       Flores: prímula
·       Essências: heliotrópio
·       Pedras: ametista, jaspe, cristal em pedra
·       Árvores: sorveira, louro, cedro
·       Animais: lontra, unicórnio, águia
·       Deidades: Brigit, Juno, Kuan Yin, Diana, Demeter, Perséfone, Afrodite
Fluxo de energia: energia que trabalha em direção a superfície; purificação, crescimento, cura. Amar a si mesmo. Aceitar a responsabilidade por erros passados, perdoar a si mesmo, planejar 0 futuro.

Fonte: O Livro Mágico da Lua
            Anuário da Grande Mãe
            Grimóire