Na Pérsia, dia de Anahita, a deusa do amor, uma das
deusas governantes do Império. Ela personificava o poder fertilizador da Lua,
da água e da chuva – a água que vinha das estrelas – e era a regente do planeta
Vênus. Por isso, era considerada a padroeira da reprodução, aquela que
purificava o sêmen do homem e abençoava o ventre e os seios da mulher. Ela
aparecia ora como mãe (nutridora), ora como guerreira (defensora) de seu povo.
Suas estátuas representavam-na como uma linda mulher, vestida com um manto dourado
ornado com peles de lontra e enfeitada com diademas e colares de ouro. Sua
carruagem dourada era puxada por quatro cavalos brancos, que representavam o
vento, as nuvens, a chuva e o granizo. As oferendas a Anahita incluíam galhos
verdes, novilhas brancas, leite e rituais sexuais.
Aproveite esta data e mentalize o cálice sagrado dessa
deusa derramando sobre você uma chuva luminosa, nas cores do arco-íris. Abra
seus canais sutis e atraia aquela cor que lhe é mais necessária neste momento
de sua vida. Recolha a água da chuva e use-a para limpar os objetos de seu
altar e seus cristais ou para purificar seus centros energéticos (os “chacras”)
Conecte-se às qualidades de Anahita relacionadas a seu momento atual. Cuide-se,
lute por seus objetivos ou, simplesmente, abra-se para o amor entrar na sua
vida.
Fonte: O Anuário da Grande Mãe
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