terça-feira, 2 de julho de 2013

JULHO E O CALENDÁRIO PAGÃO


Em 46 a.C., "ano da confusão", o imperador Júlio César resolveu organizar o caótico calendário romano. Em sua homenagem, Quintilis, o nome original deste mês foi modificado. O calendário juliano permaneceu válido pelos próximos mil e seiscentos anos, sendo substituído, em 1582, pelo gregoriano. O nome do mês continuou, como provade admiração pelo trabalho reformador de Júlio César.

   Outros nomes antigos atribuídos a este mês foram: na Irlanda, Iuil, nos Países Anglo-Saxões, Aftera Litha ou "após Litha", a celebração do solstício e nas regiões nórdicas, Maedmonath ou Hevoimonath. Os povos nativos nomearam este mês de Lua das Plantas, Lua de Sangue, Lua da Benção, Lua do Trovão, Lua dos Prados e Mês do Feno.

   No calendário sagrado druídico, a letra Ogham correspondente é Coll e a árvore sagrada é a aveleira. O lema do mês é "usar a energia criativa para realizar seu trabalho e criar novos projetos". A pedra sagrada é o rubi e as divindades regentes são Athena, Amaterasu, Atagartis, Cerridwen, ella, Ísis, Juno, Maat, Nephtys, Netuno, as Nornes, Osíris e Rhea.

   Na Roma antiga, este mês abrigava dois grandes festivais: Nonane Caprotinae, dedicado a deusa Juno e Neptunália, celebrando o deus Netuno e a deusa Salácia. Comemorava-se também o amor de Vênus e Adonis.

   Os gregos celebravam, neste mês, as Olimpíadas, as famosas competições de atletismo, drama e música. Os ganhadores eram muito aclamados e valorizados, pois uma vitória nas Olimpíadas era uma grande conquista, tanto para o indivíduo como para a sua cidade. Este festival era dedicado a Zeus e, no seu decorrer, qualquer disputa era interrompida.  Neste mês celebravam-se também, Panathenaca, o festival dedicado à deusa Athena e as procissões para a deusa Deméter.

   No Egito, , celebrava-se o casamento sagrado de Ísis e Osíris com o festival Opet marcando o inicio do Ano Novo. Havia, também, comemorações menores em homenagem aos aniversários de Ísis, Nephtys, Maat, Osíris, Seth e Hórus. Nos países nórdicos, haviam vários festivais e celebrações. como os da deusa celta Cerridwen, da deusa solar Sunna, da senhora do mundo subterrâneo Holda, da deusa do mar Rane e das três senhoras do destino, as Nornes.
 

   Celebrações budistas e shintoistas no Japão homenageavam os espíritos dos ancestrais durante O Bon, o Festival das Lanternas. Os templos, as casas e os cemintérios eram limpos e enfeitados com flores e lanternas. Oferendas eram colocadas nos túmulos festejando a volta dos espíritos dos mortos para perto de seus familiares durante estes três dias.

   No Japão comemorava-se as deusas Amaterasu, Fuji Chih Nu; na Índia, o festival Naa Panchami homenageava a deusa Manasa Devi.

   No hemifério sul, os Incas abençoavam a terra para um novo plantio com a cerimônia Chahua-huarquiz. Os índios norte americanos festejavam a colheita e a despedida dos Kachinas, enquanto os Maias celbravam vários deuses e deusas no começo do Ano Novo.

   Dedique este mês para avaliar suas realizações, canalizar sua energia criativa para novos projetos e descobrir novos caminhos de realização espiritual.

CORRESPONDÊNCIAS:

* ESPÍRITOS DA NATUREZA: duendes, fadas das colheitas

* ERVAS E FLORES:madressilva, agrimônia, hissopo

* CORES: prata, cinza-azulado

* ESSÊNCIAS: lírio, olíbano

* PEDRAS: pérola, selenita, ágata branca

* ÁRVORES: carvalho, acácia e freixo

*ANIMAIS: besouro, tartaruga, golfinho, baleia, íbis, andorinha

* DEIDADES: Khepera, Athena, Juno, Hel, Holda, Cerridwen, Néftis e Vênus.

FONTES: O ANUÁRIO DA GRANDE MÃE

              O LIVRO MÁGICO DA LUA

Abençoados sejam!!!!

)0( YOHANA )0(
 

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