sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

28 de Dezembro e o Calendário pagão


28 de Dezembro

           

Comemoração de Cliodhna, a deusa irlandesa da beleza moradora da Terra Prometida e que legou aos celtas o dom da eloquência.

Segundo a lenda, todo aquele que beijasse a Blarney Stone, sua pedra sagrada em Cork, na Irlanda, adquiria o dom da oratória. O desafio era a difícil localização da pedra, que deveria ser beijada com a pessoa de cabeça para baixo pendurada a beira de um barranco.

Outra deusa irlandesa de nome similar, era Clidna, uma das Tuatha de Danaan, as divindades dirigidas pela deusa Danu. Clidna aparecia como um pássaro marinho, regendo a nona onda de cada série de ondas. Esta onda por ser maior que as outras, detinha poderes mágicos, sendo chamada de “a onda de Clidna” quando assumia forma humana, Clidna aparecia como uma mulher de extraordinária beleza.
 
Na escandiávia, celebração a Gunnlud, a deusa da educação, do conhecimento, padroeira das artes e guardiã do elixir da poesia, “odrerir”. Segundo a lenda, cobiçava tanto os potes em que Gunnlud guardava o hidromel sagrado, que acabou por seduzí-la para roubar o elixir da inspiração.

Celebração das matriarcas e deusas tecelãs: A Mulher Aranha, A Mulher que Muda, A Mulher de Cobre, as deusas Arachne, Arianrhod, Athena, Chalchiuhtlique, Befana, Morigan, as três Nornes, as Parcas e as três Mães.

Festival anual da paz e renovação espiritual na China. Um grande cavalo de papel, contendo nomes e pedidos, era queimado na frente de um templo para que a fumaça levasse-os para o céu.

        
Fontes:       O Anuário da Grande Mãe

                   Livro Mágico da Lua

                   Livro Wiccaniano do dia a dia

                   Imagens da internet

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

26 DE DEZEMBRO E O CALENDÁRIO PAGÃO


26 de Dezembro

           

Celebração de Lilith, a Deusa Suméria da sexualidade. Mencionada nos antigos mitos hebreus como a primeira mulher de Adão, Lilith foi criada ao mesmo tempo que ele, tendo desfrutado dos mesmos direito. Adão, no entanto queria que ela fosse mais submissa, ficando sempre por baixo dele durante o ato sexual. Lilith rebelou-se e fugiu, escondendo-se às margens do Mar Vermelho.

         No lugar de Lilith “Deus” criou então Eva da costela de Adão. Eva, por não lhe ser igual, precisava acatar sua supremacia, obedecendo as suas regras patriarcais. As escrituras judias transformaram então Lilith em uma figura demoníaca, Lilithu, a Mãe dos Demônios, que eu origem na Idade Média, aos íncubos e súcubos, vampiros sexuais masculinos e femininos. Originalmente, Lilith era a padroeira das gestantes, das mães e dos recém-nascidos, mas as deturpações judaicas denegriram-na, tornando-a a Rainha das Bruxas, o demônio que roubava o leite das mães, as almas das crianças e a virilidades dos homens. Recomendava-se usar amuletos cabalísticos contra os poderes nefastos de Lilith e praticar abstinência sexual. Lilith, atualmente é o nome usado na astrologia para designar tanto a Lua Negra quanto um asteroide que influencia a sexualidade humana.

         Ritual da Dança da Tartaruga, tradição nativa norte-americana celebrando a Igaehinvdo, a deusa do Sol e do dia, irmã da deusa da Terra Elihino e da deusa do milho Sehu. Se devidamente homenageada Igaehinvdo não queimará a terra com seus raios.

         Comemoração da deusa nórdica Sunna, a Senhora Solar, a noiva brilhante do céu, responsável pela manutenção da vida na Terra.

         Nascimento de Hórus, filho de Ísis e Osíris.

         Nascimento de Buda, filho da deusa Maya, na Índia.

         Festival Junkano nas Bahamas honrando todas as divindades com procissões de máscaras, fantasias e danças.

         Fim dos Dias de Halcyione, dedicado às Plêiades.

         Neste dia começa o primeiro dia do Yuletide, que continua até o décimo segundo dia (6 de janeiro).



         Este dia é consagrado a várias deidades do mundo todo, entre elas: Frau Sonne, a Fada Estrela e Iemanjá.
Fontes: O Anuário da Grande Mãe
            Livro Wiccaniano do Dia a Dia
            Livro Mágico da Lua
           Imagens da internet
 
 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Saudação ao Green Man


Saudação a Green Man

Louvado seja o Deus da liberdade e da fertilidade,

Aquele que dirige sabiamente os animais,

Os bosques e os campos verdes de infinita beleza.

Senhor dos espíritos da natureza,

Circunde de luz a terra sagrada,

Muito além do outro mundo,

Onde as fadas fazem sua morada,

Para o deleite de nossas almas cansadas.

Homem Verde, que regenera e fertiliza a mãe terra,

Aquele que é guiado pelos ventos da transformação,

Forjado pelo fogo ardente das paixões

E moldado pela água mais pura e cristalina.

Ser sagrado das folhas verdes do carvalho,

Ouça o chamado da tua Deusa,

Preserve junto de ti os antigos rituais,

Na divina sabedoria dos nossos ancestrais.

Resgate o amor e a esperança

Nos corações de todas as criaturas,

Nessa mais bela sincronia do universo

E faça valer o código da honra e da verdade.

Que assim seja e assim se faça!

INVOCAÇÃO PARA LITHA


INVOCAÇÃO PARA LITHA

Eu celebro o ápice do Verão.

Oh, Rainha do Verão e Rei Solar

Toda natureza vibra com suas energias

E a terra é banhada com calor e vida.

Agora é tempo de esquecer o passado

Agora é tempo da purificação.

O Sol ardente,

Queima para longe o que não é útil

O pernicioso

O veneno,

Em seu poder onipotente.

Purifique-me, Abelha Rainha

A Terra alcançou o ponto central em sua jornada em torno do Sol

E a luz do dia começa a encurtar novamente

Hoje é a noite dos amantes em torno do mundo

A roda do ano está girando do ponto alto do verão

Nós agora enfrentamos a grande virada

Embora seus primeiros sinais estejam longe

Grande Deus, Pai da Terra

Brilhe fortemente neste dia mais poderoso.

Abençoada Deusa que nos deu à luz.

Abençoe aqueles que honram os antigos caminhos.

Conforme a luz do Verão cair sobre a Terra

Sobre as colheitas e árvores

Os ventos do verão sopram quentes

Tocando os pés de milho e as flores.

Dou graças à Mãe Terra,

Exalto você, sol ardente

Danço este dia de Solstício com alegria

Da primeira luz da madrugada até o raiar do dia.

Oh, Mãe da Floresta Verde, Mãe do Prado

Grande das Estrelas e da Lua

Fiandeira dos Destinos

Dou honra a você e peço suas bênçãos

Oh, Grande Sol Vermelho, Pai da Floresta

Deus da Fertilidade e da Abundância.

Dou honra a você e peço suas bênçãos

Oh, sol ardente,

Queime o que não é útil

O pernicioso, o importuno, o doloroso

A doença e a má sorte

Purifique-me!

 

Extraído de A Arte da Invocação – Claudiney Prieto

LITHA - SOLSTÍCIO DE VERÃO


Litha – Solstício de Verão (HN 21/06 HS 21/12)


O Solstício do Verão (ou Meio do Verão, Alban Hefin ou Litha), também conhecido como Dia de São João, na Europa, marca do dia mais longo do ano, quando o Sol está no seu zênite. Para os Bruxos e os Pagãos, esse dia sagrado simboliza o poder do sol, que marca um importante ponto decisivo da Grande Roda Solar do Ano, pois, após o Solstício do Verão, os dias se tornam visivelmente mais curtos. 

Em certas tradições wiccanas, o Solstício do Verão simboliza o término do reinado do ano crescente do Deus Carvalho, que é, então, substituído pelo seu sucessor, o Deus Azevinho do ano decrescente. (O Deus Azevinho reinará até o Sabbath do Inverno do Natal, o dia mais curto do ano.)                                                                  
            O Solstício do Verão é uma época tradicional, em que os Bruxos colhem as ervas mágicas para encantamentos e poções, pois acredita-se que o poder inato das ervas é mais forte nesse dia. é o momento ideal para as divinações, os rituais de cura e o corte de varinhas divinas e dos bastões. Todas as formas de magia (especialmente as do amor) são também extremamente potentes na véspera do Solstício do Verão, e acredita-se que aquilo que for sonhado nessa noite se tornará verdade para quem sonhar.

No solstício de verão, o Sol está em seu ápice; ele mantêm o seu maior brilho e elevação. O meio de verão, como é chamado, é celebrado pelas bruxas e bruxos pela sua abundância e plenitude no ano, trazendo fetilidade à Terra.               

O solstício de verão é tanto um festival de fogo quanto um festival da água; o fogo sendo um aspecto do Deus e a água um aspecto da Deusa. O festival desenvolveu-se menos e tardiamente nos países celtas, pois estes não eram originalmente de orientação solar. Muitos dos costumes sobreviveram até os tempos modernos, como rolar colina abaixo uma roda pegando fogo. Como acontece em Beltane e em Samhaim, a fogueira é destituída de grande poder mágico.                            

A Deusa e o Deus estão no êxtase de sua união e vemos a Natureza cheia de frutos e flores belos. É o ápice do amor passional entre ambos; a Deusa reina como a Rainha do Verão e o Deus aproveita seu auge, pois depois começará o seu declínio até renascer no inverno.               

Devemos nos lembrar que a mudança é a essência da vida, pois tudo carrega dentro de si a semente do seu oposto. O Sol está com seu poder no auge, mas a partir daí começa a decair. Vida e morte fazem parte de todos os aspectos na Natureza e em nossas vidas.     

Para bruxas e bruxos modernos, o fogo é um aspecto central do festival do solstício de verão, assim como é em Beltane. Mas o caldeirão também é usado neste sabbath, cheio de água, para representar a abundância da Deusa, e também nos remeter ao caldeirão de Cerridwen.                                                                Outros povos antigos também festejavam a abundância do verão com festivais semelhantes: Vestália (Roma), Dia dos Casais (Grécia), Festa de Epona (País de Gales), Thing-Tide (Escandinávia), Alban Heflin (tradição anglo-saxã) ou a Dança do Sol (nativos norte-americanos).                                                                                        
Por causa do solstício, existem os trópicos de Câncer e Capricórnio. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.

 

Alguns antigos costumes do Solstício de Verão

 

- Na Europa, as celebrações deste sabá foram absorvidas pela festa cristã de São João, cujo nome originou-se da erva usada com fins curativos e mágicos, como proteção ou para proporcionar sonhos e presságios.

- As homenagens aos seres da Natureza ou às divindades naturais também foram substituídas pelas populares e folclóricas festas juninas.

- Antigamente, os casamentos eram celebrados em junho para garantir-se a fertilidade, sendo esta uma data muito propícia, embora diferente de Beltane, que era reservada aos ritos de fertilidade e ao Casamento Sagrado das divindades.

- Em Creta, o Ano Novo começava no solstício de verão, marcando o fim da colheita do mel. Para os cretenses, o zumbido das abelhas era a voz da Deusa anunciando a sua regeneração. O touro personificava o Deus e, ritualisticamente, era sacrificado para simbolizar a sua morte e seu renascimento das entranhas da Terra. A lenda do Minotauro representa nada mais nada menos do que a descida simbólica à escuridão, encarando os medos e encontrando os meios da renegeração, ao seguir o fio da vida tecido pela Deusa.                              É a época de florescimento do carvalho. Após a união da Deusa e do Deus em Beltane, O Deus está adulto, um homem formado, e tornou pai (dos grãos). Em sua plenitude e felicidade ele traz o calor do verão e a promessa total de fertilização com o sucesso da fertilização feita na Deusa.                                                                    
Sendo o auge do Deus também prenuncia o seu declínio, nesse momento o Deus, após cumprir a sua função de fertilizador, dá seu último beijo em sua amada e caminha ao país do Verão (Outro Mundo), utilizando o Barco da Morte para morrer em Samhain. Em algumas tradições festeja-se a despedida do reinado do Deus do Carvalho (Senhor do Ano Crescente) e o início do reinado do Deus do Azevinho (Senhor do Ano Decrescente) que durará até Yule.
Este é o único Sabbath em que às vezes se fazem feitiços, pois seu poder mágico é muito grande.                             

É hora de pedirmos coragem, energia e saúde, devemos wer humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do Poder..

 

Costumes de Litha:


Há uma infinidade de lendas e ritos que envolvem a noite do Solstício de Verão:
Um dos costumes mais populares na Europa e Norte da África é a colheita de ervas medicinais e mágicas nesse dia. Acredita-se que a plenitude da força do deus está impregnada nessas ervas e contém todo o poder sanador e mágico para a cura de doenças. O Visco e o basílico, como outras muitas ervas, são colhidos ritualisticamente e usados para preservar a energia nos tempos frios em encantamentos e sortilégios.

Banhos purificadores e curas milagrosas são realizados nas noites mágicas dessa data em fontes, rios e cachoeiras. Acredita-se também que tudo aquilo que for sonhado, desejado ou pedido na noite de Litha se tornará realidade.

Os antigos Povos da Europa acreditam que, nessa noite, Puck, Pã e todos os Elfos, Fadas, Duendes e Gnomos andam correndo pelos campos e florestas e poderiam facilmente ser vistos e contatados.

Nesse dia os amuletos do ano anterior são queimados e novos talismãs de proteção, poções para sonhos proféticos e filtros são feitos para aproveitar o grande momento de poder.

É costume dar continuidade a grande fogueira de Beltane, como também pula-la para se livrar dos infortúnios e da negatividade. Tradicionalmente essa fogueira é acesa com gravetos de abeto e carvalho, duas árvores mágicas.

Litha é o momento de fazer rituais em praias, cachoeiras, ao ar livre, praticar divinação e brincadeiras, cantar em homenagem aos Deuses Antigos, dançar e contar histórias em volta da fogueira.

 

Antigas tradições:


- Pular fogueira ou um caldeirão em chamas
- Pintar runas e outros símbolos mágicos em pedaços de madeira, conchas, papel ou pedras

- Colher ervas e plantas mágicas nesse dia

- Fazer bastão mágico

- Fazer cruz solar

- Fazer coleira de bruxa (Witch´s Ladder)

- Acender velas e fazer oferendas ao Povo das Fadas

- Pendurar ervas na lareira, sala e cozinha para secarem
- Fazer círculos de velas vermelhas ou ervas solares
- Queimar pedidos no caldeirão

 

Comidas típicas: frutas tropicais, vegetais frescos, patês de ervas, pães de cereais, vinho, sucos, cerveja e água.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Litha (Summer Solstice Song)

 

Eu sou o fogo que queima dentro de sua alma
Eu sou a luz Santo que faz e faz você inteiro
Eu sou a chama interior, que nunca morre
Eu sou o sol que nunca vai surgir

(Refrão)
Poder do Sol honramos esta noite
Nós pular através do fogo para manter nosso espírito brilhante
Poder do Sol, o fogo na noite
Deixamos para trás, o que cega, para restaurar a nossa visão

Eu sou o fogo que afasta o velho
Eu sou a luz santa que orienta a sua alma
Eu sou a chama do amor para o qual você anseia
Eu sou o sol que sempre vai voltar
 
Lisa Thiel
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

08 DE NOVEMBRO E CALENDARIO PAGÃO

No Haiti, todo ano neste dia (aproximadamente), os fazendeiros fazem oferendas de inhame aos espiritos ancestrais da familia e aos deuses do lar, a fim de assegurar uma colheita generosa no ano seguinte.
Hettsui No Kami, a deusa dos dominios da cozinha, é homenageada neste dia no Japão com um festival shintô anual, chamada Fuigo Matsuri.

Fonte: Livro Wiccaniano do dia-a-dia (Gerina Dunwich)

terça-feira, 6 de novembro de 2012

2013 um ano regido por Saturno


2013 e a regência de Saturno

 

Já que o mundo não acabará em 2012 como muitos profetizaram, o que esperar para 2013?

Este será um ano regido por Saturno, que é um dos corpos celestes mais incompreendidos na Astrologia, pois representa tudo aquilo que diz respeito à nossa responsabilidade e às nossas obrigações, conosco mesmos e com a sociedade em que vivemos...

Saturno é temido como se fosse um deus implacável e insensível, podando nossas expectativas e nossas esperanças, o que não é uma verdade, Saturno tem sim uma energia implacável, mas também é este planeta que possui a energia que usamos para nossa estruturação, para superar nossas limitações através do esforço sério e dedicado. É com este energia que vamos trabalhar para superar nossos medos e vencermos nossas dificuldades.

É preciso que olhemos para ele como um mestre mais idoso e mais severo, mas também com um componente de sabedoria e ponderação que nenhum outro planeta do panteão astrológico possui.

Saturno só é implacável naquilo em que estamos fraquejando ou deixando de cumprir dentro do que é nosso dever. É importante lembrarmos que nada do que nos cabe como dever e responsabilidade nesta vida nos é imposto de fora para dentro, mas sim surge como consequência inevitável da nossa maturidade e das opções que fazemos quando atingimos essa maturidade.

Também é bom lembrar que no seu lado positivo, Saturno é consolidador dos projetos e representa o nosso lado mais realizador e empenhado em construir algo de sólido em nossa vida. Ele tem um papel importante também em tudo o que diz respeito à nossa vida profissional, à nossa carreira e ao espaço que ocupamos na sociedade com nossa atividade e nosso trabalho. E o tempo (“cronos”, o nome grego de Saturno), é um fator fundamental na maturação de tudo o que esperamos na vida, portanto a paciência e a perseverança também são elementos indispensáveis para podermos extrair o melhor que Saturno pode nos oferecer.

Tendo em vista tudo isto devemos esperar um ano em que a sabedoria do tempo irá atuar com sua força máxima, um ano, onde mais do que nunca, iremos colher o que plantarmos ... onde quanto mais nos trabalharmos e nos conectarmos com nossa própria verdade, nossos ideias, mais próximos estaremos da energia deste planeta e assim poderemos aproveitar melhor todo o aprendizado que Saturno vem nos trazer.

Que venha 2013 e que seja o ano da colheita de nossas ações!

 

 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A MAGIA DE NOVEMBRO

NOVEMBRO

Apesar de ser o décimo primeiro mês do atual calendário, Novembro ainda guarda o antigo nome – Novem, significando nove – em referencia à sua posição ao calendário romano original.
Na tradição celta o Sabbath de Sahmain, no primeiro dia deste mês, marcava o inicio de um novo ano, cujo o nome celta era La Shamhna. O nome anglo saxão era Blotmonath e o nórdico, Herbistmonath e Fogmoon. Os povos antigos chamavam o mês de Lua Escura, Lua da Névoa, Lua da Neve, Lua do Castor, Lua das Tempestades, Lua quando os Alces trocam os Chifres, Lua do Velório e Mês do Sacrifício.
No calendário sagrado druídico, Beth é a letra Ogham e o álamo a árvore sagrada. O lema do mês é “purifique-se e prepare-se para novos desafios e mudanças pessoais em sua vida”.
A pedra sagrada deste mês é o topázio e as divindades regentes são Bast, Cailleach, Ferônia, Gaia, Hécate, Holda, Ísis, Kali, Mawu, Nicnevin, Odin, Osíris, Skadi e Tiamat.
Independente do nome, este mês representava uma transição entre o velho e o novo, o tempo de término e de novos começos.
Inúmeras culturas antigas reverenciavam os espíritos dos ancestrais e as almas durante este mês. As celebrações celtas de Sahmain (Hemisfério Norte) proporcionavam o contato com os espíritos dos falecidos (alguma semelhança com a atual data de finados dos católicos?) e eram dedicadas a Cailleach, a anciã Senhora da Morte.
No Egito as celebrações de Isia lembravam a ressurreição do deus Osíris com encenações ritualísticas do combate entre as forças do bem e do mal e cerimonia do plantio após o recuo do Rio Nilo.
Ao contrario da atmosfera de tristeza e luto das comemorações cristas dos mortos, até hoje, no México, o “Dia de Las Muertes” é comemorada de forma alegre e divertida. Os túmulos são enfeitados com flores coloridas de papel, as famílias se reúnem para piqueniques no cemitério e comemoravam com as comidas e bebidas preferidas dos mortos. As crianças se divertiam com doces e brinquedos em forma de esqueletos e caveiras.
Na Grécia, no dia dezesseis, havia uma celebração muito importante para Hécate, a deusa da lua minguante, da noite, das encruzilhadas e do mundo dos mortos. Para reverencias a deusa e pedir sua proteção, eram deixadas nas encruzilhadas as “Ceias de Hécate”.
Nos países nórdicos, a deusa Hel, Holda ou Bertha era comemorada como a condutora das almas durante “A Caça Selvagem”. Na Escócia, acreditava-se que a deusa Nicnevin também “cavalgava” durante a festa de Samhain, junto com seus adeptos, atravessando o céu noturno.
Com o fim do ano se aproximando, reserve este mês para completar ou finalizar seus projetos e compromissos. Descarte tudo aquilo que não lhe serve mais, livre-se dos “pesos mortos” para abrir novos espaços e reflita sobre os ciclos da vida e da natureza. Reverencie os espíritos de seus ancestrais e familiares, aceite a partida deles sem tristeza e ore por sua evolução espiritual.

Correspondências:

· Espíritos da Natureza: fadas subterrâneas
· Ervas: verbena, betonia, borragem, cardo sangrado, flor de cactos, crisântemo
· Cores: cinza, verde-mar
· Essências: cedro, flor de cerejeira, jacinto, narciso, hortelã, limão
· Pedras: topázio, lápis-lazuli, jacinto
· Arvores: cipestre, amieiro
· Animais: unicórnio, escorpião, crocodilo, chacal, coruja, andorinha e ganso
· Deidades: Kali, Ísis Negra, Nicnevin, Hécate, Bast, Osíris, Sarasvati, Lakshmi, Skadi, Mawu
· Fluxo de Poder: transformação, fortalecimento da comunicação com a Deusa e o Deus.



Fonte: O Anuário da Grande Mãe
O Livro Mágico

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

26 DE OUTUBRO E O CALENDÁRIO PAGÃO


26 DE OUTUBRO

Antiga celebração das sete divindades Kine, descritas como precursoras de Hathor, originarias das deusas assírias com cabeças de vaca. Essas deusas eram representadas ou com um disco solar entre os chifres ou com cabeça de vaca e corpo de mulher. Por terem criado o universo, elas detinham o poder de vida e de morte, determinando os destinos dos homens e protegendo, principalmente, as mulheres e crianças.

Hathor possuía vários títulos, entre eles o de Vaca Celestial, Rainha do Céu e da Terra, Mãe da Luz e Guardiã dos Cemitérios. Hathor era a mãe do deus solar Ra, assim como de diversas outras divindades. Nas celebrações usas estatuas eram expostas aos raios solares enquanto as pessoas, adornadas de flores, cantavam e dançavam o dia todo, celebrando os prazeres e alegrias da vida.



Na Escandinávia, celebrava-se Nat ou /Nott, a noite, deusa da Lua, da noite, dos metais, das estrelas e dos planetas. Nat era representada atravessando o céu em sua carruagem feita de todos os metais e adornada com pedras preciosas. Ela conferia a inspiração e a criatividade e, quando invocada, removia s preocupações e a tristeza.

Comemoração da deusa irlandesa Macha, a tríplice manifestação da Grande Mãe como atleta, guerreira e rainha. Segundo alguns historiadores, Macha era uma faceta de Morrigan ou Badb, ambas deusas da guerra, cujos animais sagrados também eram corvos. Macha regia os pilares nos quais eram empaladas as cabeças dos guerreiros mortos em combate, originando, assim, o culto celta da cabeça.

Hoje é mais um dia dedicado à Grande Mãe Negra que nunca abandona seus filhos. Você pode enxergar a Grande Mãe hoje de maneiras muito sutis e mágicas. Basta estar atento e aberto. Acenda em sua honra 1 vela verde e seja especialmente gentil com todos hoje.

Abençoadas sejam!

Yohana

 

Fonte: O Anuário da Grande Mãe