segunda-feira, 26 de setembro de 2011

26 DE SETEMBRO


Celebração da morte de Tammuz, o consorte da deusa Ishtar, deus da vegetação da Babilonia transformado pelos gregos no belo Adonis. Segundo as lendas, Tammuz morria anualmente para ressuscitar na Primavera seguinte, simbolizando, assim, o ciclo das estações da natureza. Tammuz, assim como Dumuzi, o consorte da deusa Inanna, era um deus sacrificial, chamado de “O Ungido”, titulo correspondente ao grego “Christos”.
Na Irlanda homenageava-se, neste dia Aibell, “A encantadora”, a regente dos Sidhe, as colinas encntadas, morada das fadas. Lendas posteriores transformaram-na em um espirito guardião das pedras de Killaloe, onde os viajantes que ouviam sua harpa magica encontravam a morte. Os irlandeses acreditavam que fadas, principalmente as verdes, gostavam de ouvir e ensinar a tocar harpas, protegendo, por isso, os bardos e os cantores.
Comemoração de Cosme e Damião, no Brasil, os “Ibeji” da Ubanda popular, com a distribuição de doces e roupas para crianças pobres.
Aproveite a data para visitar um orfanato ou hospital infantil e ajudar alguma criança carente.
Theseia, o festival grego em homenagem ao herói Theseu.
Antigamente, na Palestina, sacrificava-se, neste dia, um bode para apaziguar Azazel, o anjo caído, que representava o mal para os Hebreus e era associado ao planeta Marte.
Nas tribos siberianas, venerava-se Umaj, a deusa protetora dos recém nascidos, a quem eram oferecidas as placentas.

Fonte: Anuário da Grande Mãe

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CALENDÁRIO PAGÃO: 20 DE SETEMBRO

20 DE SETEMBRO

        Sexto dia dos Mistérios Eleusínios, com a preparação dos peregrinos para a iniciação, assimilando o significado do mito e o simbolismo de “synthema”, a senha recebida dos sacerdotes. Por ter sido extremamente bem guardado, o conhecimento verdadeiro dos segredos dos Mistérios desapareceu com a morte do ultimo iniciado. Para a posteridade, sobrou apenas o conhecimento exotérico e as deduções dos historiadores e antropólogos, baseados nas inscrições e gravuras. A mais famosa inscrição resume, de forma enigmática, o que os iniciados faziam: “Eu jejuei, eu bebi o kykeon, eu peguei algo no cesto, eu coloquei algo de volta no cesto e depois passei do cesto para o meu peito”. As explicações são repletas de diversas especulações e interpretações. A mais óbvia sugere que o “kykeon” era a bebida de cevada fermentada com ervas, o “retirar do cesto” referia-se aos objetos sagrados (uma esfera, um cone e um espelho), o “colocar de volta no cesto” designava as oferendas e a menção ao peito assinalava a complementação de um ciclo: tirar, devolver e se preparar para o novo, com orações e encantamentos.
        Celebração da antiga deusa pré-helênica Perse ou Perseis. Chamada de “Portadora da Luz” ou ”A Destruidora” ela era uma deusa lunar, esposa do sol e filha do oceano, mãe das deusas Pasiphae e Circe. Provavelmente Perse originou o mito e o culto de Perséfone.
        Na América do Sul, festeja-se o nascimento do deus solar tolteca Quetzalcoatl, a “serpente emplumada” dos astecas, o deus da vida, da fertilidade, da sabedoria. Considerado um Deus Criador, ele era relacionado ao planeta Vênus.  Quetzalcoatl regia o vento, a respiração, a arte, a civilização e era o eterno rival de Tezcatlipoca, o deus da morte, cujo rosto era uma obsidiana negra.

Fonte:     Anuário da Grande Mãe
               
               

domingo, 18 de setembro de 2011

CALENDARIO PAGÃO: 18 DE SETEMBRO

18 DE SETEMBRO

        “Asclepia”, o quarto  dia dos Mistérios Eleusínios, com procissões e oferendas para Asclepios, o deus da cura e Dionísio, protetor dos vinhedos. Por meio de libações de vinho, chamadas “trygetos”, invocava-se a proteção das divindades masculinas. Os sacerdotes reparavam “kykeon”, a bebida sagrada e os iniciados continuavam recolhidos e jejuando.
        O Chung-Chiu, ou festival chinês da Lua da Coleita, honrando a deusa lunar Ch’ang-O; aniversário da Lua. Normalmente na Lua Cheia.
        Antiga celebração da deusa celta da abundancia e da riqueza Rosmerta, cujo o nome significa “A Boa Provedora”. Ela era representada carregando um grande cesto cheio de frutas ou uma enorme panela cheia de comida. Como outras deusas celtas, ela regia as fontes sagradas e as aguas termais.
        Na África do Sul, comemora-se o dia da chuva sagrada, celebrando a deusa Mbaba Mwana Waresa, a guardiã da chuva e do arco-íris. Segundo a lenda, ela mora em uma casa cujo telhado é o arco-íris. Também teria sido ela quem ensinou os homens a fabricarem a cerveja para usá-la nas celebrações.
        Neste dia, faça alguma oferenda de flores, frutas ou cereais para a Terra, agradecendo sua saúde, bem estar, prosperidade e realização, antecipando, assim, o recebimento destas dádivas por meio do poder da mentalização positiva. Reverencie também as divindades masculinas, pedindo-lhes que fortaleçam e equilibrem seu animus.

Fonte:     Anuário da Grande Mãe
                Livro Mágico da Lua
DIONISIO

ASCLEPIOS

MBABA MWANA WARESA
              

sábado, 10 de setembro de 2011

Calendário Pagão - 10 de Setembro

10 DE SETEMBRO

        Twan Yuan Caieh, a Cerimônia das Mulheres na China. Celebrava-se, neste dia, a deusa da Lua Chang-O ou Heng-O, com festas, danças e oferendas de bolos em forma de semi-luas chamados de “jue-ping”.
        Os etruscos homenageavam Lala (Losna ou Lucna), a deusa lunar, senhora da noite e da magia, com danças noturnas de mulheres e oferendas de leite de cabra e flores brancas.
        Sua equivalente inca era Mama Quilla, a deusa cujo o rosto redondo de prata diminuía a medida que suas forças enfraqueciam, recuperando-se com orações e oferendas de seus seguidores. Durante os eclipses, acreditava-se que um jaguar celeste a devorava e, para impedi-lo eram feitos rituais e sacrifício de animais.
        Antiga celebração na Colômbia, da deusa lunar Huitaca ou Chia, que ensinou às mulheres a alegria e as artes mágicas. No Brasil, o índios tubinambá reverenciavam Muyrakitan, a “Deusa que floriu as águas”. Suas sacerdotisas virgens eram chamadas “cunhatay” e preparavam os talismãs de proteção com argila verde retirada dos lagos sagrados.
        É uma data propicia para reunir um grupo de mulheres, preparando um ritual e um altar para celebrar as deusas lunares. Se o tempo e a fase da lua forem favoráveis (crescente ou cheia), procurem um lugar seguro na natureza (perto de árvores, rio, cachoeira, lago ou mar). Preparem um pequeno altar com uma vela prata ou branca, incenso de artemísia ou lótus, um cálice com agua, leite ou vinho branco, um pouco de sal, um galho de árvore, um espelho e um prato com biscoitos caseiros em forma de meia-lua. Abram o círculo mágico, invoquem a deusa Luna e peçam seu auxílio (podem pedir uma orientação ou auxílio especifico). “Banhem-se” na energia/luz prateada da lua, canalizando seus raios com bênçãos para sua família, amigos e todas as mulheres do mundo, criando e reforçando, assim, o elo que tornam as mulheres irmãs e filhas da Deusa.


Fonte:     Anuário da Grande Mãe