terça-feira, 27 de agosto de 2013

Colocando o caldeirão a borbulhar ...

Banho Cigano para Atrair Coisas Boas

Este banho deve ser realizado na lua crescente ou cheia, prepare um banho utilizando:

* uma rosa branca (para paz e harmonia)
* uma rosa amarela (para prosperidade)
* uma rosa vermelha (para o amor)
* um ramo de alecrim (para limpar as energias negativas e trazer alegria, além de leveza nos pensamentos)
* uma colher de mel (para trazer doçura)

Despetale as rosas com carinho, pensando nas coisas que quer atrair para sua vida; ferva a água, acrescente o alecrim na água e deixe um tempo, depois acrescente as rosas e o mel, direcione seus desejos com suas palavras enquanto toma o banho.

Este banho pode ser realizado por um ou três dias consecutivos!


O que sobrar do banho deve ser colocado em um verde!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

19 DE AGOSTO E O CALENDARIO PAGÃO


Brauronia, celebração grega de Ártemis como Potnia Theron, a senhora dos animais. Na noite deste dia, as “arktoi”, meninas dedicadas a seu culto, iam ao templo vestindo túnicas amarelas e usando máscaras e mantos de pêlo de urso, reverenciando seu aspecto de “Deusa dos Ursos” com danças e cantos.

Antigamente, na Suiça e na Gália, celebrava-se Dea Artio, a deusa da caça e senhora dos ursos, representada como uma mulher ursa ou cercada de ursos. Na Espanha, ela era chamada de Areo, tendo as mesmas características de Ártemis.
Comemorações das equivalentes eslavas de Diana; Devana na Slovênia, Dziewona na Polônia e Diiwica na Sérvia. Sempre representadas como deusas da caça, elas surgiam correndo pelas florestas, vestidas com peles e acampanhadas por seus cachorros.

Desde os tempos neolíticos, a Deusa tem sido associada aos nascimentos e à proteção dos récem-nascidos. A raiz da palavra “urso” (bear) e “dar a luz” (to bear) é a mesma nas línguas anglo-saxãs. Nos países eslavos, a avó colocava o récem-nascido sobre uma pele de urso e, na Lituânia, a parturiente era chamada de “meska”

 (ursa).
Conecte-se à força protetora e nutriente da Mãe Ursa. Enrole-se em uma colcha felpuda e deite-se, visualizando-se entrando na toca da Grande Ursa. Fique com ela por algum tempo, deixando-se embalar e acariciar por seu braço quente e peludo.



*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Hécate


O dia 13 de agosto era uma data importante no antigo calendário greco-romano, dedicada às celebrações das deusas Hécate e Diana, quando Lhes eram pedidas bênçãos de proteção para evitar as tempestades do verão europeu que prejudicassem as colheitas. Na tradição cristã comemora-se no dia 15 de agosto a Ascensão da Virgem Maria, festa sobreposta sobre as antigas festividades pagãs para apagar sua lembrança, mas com a mesma finalidade: pedir e receber proteção. Com o passar do tempo perdeu-se o seu real significado e origem e preservou-se apenas o medo incutido pela igreja cristã em relação ao nome e atuação de Hécate. Essa poderosa Deusa com múltiplos atributos foi considerada um ser maléfico, regente das sombras e fantasmas, que trazia tempestades, pesadelos, morte e destruição, exigindo dos seus adoradores sacrifícios lúgubres e ritos macabros. Para desmistificar as distorções patriarcais e cristãs e contribuir para a revelação das verdades milenares, segue um resumo dos aspectos, atributos e poderes da deusa Hécate.
Hécate Trivia ou Triformis era uma das mais antigas deusas da Grécia pré-helênica, cultuada originariamente na Trácia como representação arcaica da Deusa Tríplice, associada com a noite, lua negra, magia, profecias, cura e os mistérios da morte, renovação e nascimento. ”Senhora das encruzilhadas” - dos caminhos e da vida - e do mundo subterrâneo, Hécate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral. É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis, em busca de segredos, soluções, visões e comunicações espirituais para a cura e regeneração dos seus semelhantes.
Filha dos Titãs estelares Astéria e Perseu, Hécate usa a tiara de estrelas que ilumina os escuros caminhos da noite, bem como a vastidão da escuridão interior. Neta de Nyx, deusa ancestral da noite, Hécate também é uma “Rainha da Noite” e tem o domínio do céu, da Terra e do mundo subterrâneo. “Senhora da magia” confere o conhecimento dos encantamentos, palavras de poder, poções, rituais e adivinhações àqueles que A cultuam, enquanto no aspecto de Antea, a “Guardiã dos sonhos e das visões”, tanto pode enviar visões proféticas, quanto alucinações e pesadelos se as brechas individuais permitirem.
Como Prytania, a “Rainha dos mortos”, Hécate é a condutora das almas e sua guardiã durante a passagem entre os mundos, mas Ela também rege os poderes de regeneração, sendo invocada no desencarne e nos nascimentos como Protyraia, para garantir proteção e segurança no parto, vida longa, saúde e boa sorte. Hécate Kourotrophos cuida das crianças durante a vida intra-uterina e no seu nascimento, assim como fazia sua antecessora egípcia, a parteira divina Heqet.
Possuidora de uma aura fosforescente que brilha na escuridão do mundo subterrâneo, Hécate Phosphoros é a guardiã do inconsciente e guia das almas na transição, enquanto as duas tochas de Hécate Propolos, apontadas para o céu e a terra, iluminam a busca da transformação espiritual e o renascimento, orientado por Soteira, a Salvadora. Como deusa lunar Hécate rege a face escura da Lua, Ártemis sendo associada com a lua nova e Selene com a lua cheia.
No ciclo das estações e das fases da vida feminina Hécate forma uma tríade divina juntamente com: Kore/Perséfone/Proserpina/Hebe - que presidem a primavera, fertilidade e juventude -, Deméter/Ceres/Hera – regentes da maturidade, gestação, parto e colheita - e o Seu aspecto Chtonia, deusa anciã, detentora de sabedoria, padroeira do inverno, da velhice e das profundezas da terra. Hécate Trivia e Trioditis, protetoras dos viajantes e guardiãs das encruzilhadas de três caminhos, recebiam dos Seus adeptos pedidos de proteção e oferendas chamadas “ceias de Hécate”.

Propylaia era reverenciada como guardiã das casas, portas, famílias e bens pelas mulheres, que oravam na frente do altar antes de sair de casa pedindo Sua benção. As imagens antigas colocadas nas encruzilhadas ou na porta das casas representavam Hécate Triformis ou Tricephalus como pilar ou estátua com três cabeças e seis braços que seguravam suas insígnias: tocha (ilumina o caminho), chave (abre os mistérios), corda (conduz as almas e reproduz o cordão umbilical do nascimento), foice (corta ilusões e medos).
Devido à Sua natureza multiforme e misteriosa e à ligação com os poderes femininos “escuros”, as interpretações patriarcais distorceram o simbolismo antigo desta deusa protetora das mulheres e enfatizaram Seus poderes destrutivos ligados à magia negra (com sacrifícios de animais pretos nas noites de lua negra) e aos ritos funerários. Na Idade Média, o cristianismo distorceu mais ainda seus atributos, transformando Hécate na “Rainha das bruxas”, responsável por atos de maldade, missas negras, desgraças, tempestades, mortes de animais, perda das colheitas e atos satânicos. Essas invenções tendenciosas levaram à perseguição, tortura e morte pela Inquisição de milhares de “protegidas de Hécate”, as curandeiras, parteiras e videntes, mulheres “suspeitas” de serem Suas seguidoras e animais a Ela associados (cachorros e gatos pretos, corujas).
No intuito de abolir qualquer resquício do Seu poder, Hécate foi caricaturizada pela tradição patriarcal como uma bruxa perigosa e hostil, à espreita nas encruzilhadas nas noites escuras, buscando e caçando almas perdidas e viajantes com sua matilha de cães pretos, levando-os para o escuro reino das sombras vampirizantes e castigando os homens com pesadelos e perda da virilidade. As imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes “escuros” da Deusa, padroeira da independência feminina, defensora contra as violências e opressões das mulheres e regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação.
No atual renascimento das antigas tradições da Deusa compete aos círculos sagrados femininos resgatar as verdades milenares, descartando e desmascarando imagens e falsas lendas que apenas encobrem o medo patriarcal perante a força mágica e o poder ancestral feminino. Em função das nossas próprias memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a Deusa Escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte. Para resgatar as qualidades regeneradoras, fortalecedoras e curadoras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens destorcidas não são reais, nem verdadeiras, que nos foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.
A conexão com Hécate representa para nós um valioso meio para acessar a intuição e o conhecimento inato, desvendar e curar nossos processos psíquicos, aceitar a passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte. Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação. Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique; Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Ela nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação.

Porém, para receber Seus dons visionários, criativos ou proféticos precisamos mergulhar nas profundezas do nosso mundo interior, encarar o reflexo da Deusa Escura dentro de nós, honrando Seu poder e Lhe entregando a guarda do nosso inconsciente. Ao reconhecermos e integrarmos Sua presença em nós, Ela irá nos guiar nos processos psicológicos e espirituais e no eterno ciclo de morte e renovação. Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações; somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas dos nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo.

Fonte: Mirella Faur

12 DE AGOSTO E O CALENDÁRIO PAGÃO


Lychnapsia, o festival egípcio das luzes com a cerimônia de benção dos barcos realizada pelos sacerdotes e sacerdotisas de Ísis, vestidos com túnicas brancas e com os seios nus adornados de jóias. Aqueles que pediam orientação à deusa eram conduzidos a uma câmara secreta nos templos e esperavam a cura durante o sono ou sonhos premonitórios. Ísis foi reverenciada por três milênios como Mãe nutridora, protetora e curadora de seu povo.

Em homenagem à Ísis, queime pétalas de rosa ou flores de verbena e acenda uma vela azul. Visualize sua imagem luminosa clareando seu caminho e ajudando-a a encontrar seu verdadeiro rumo e objetivo na vida, seja ele material, emocional, mental ou espiritual. Permaneça de olhos fechados, aspirando a fumaça aromática, enquanto toca um sistro ou sino. Quando sentir a presença da Deusa, saúde-a como a Grande Mãe, a Deusa dos Mil Nomes, a Senhora da Lua, da iniciação, da cura, da magia, do sucesso, da purificação e do renascimento. Converse com ela e abra sua percepção sutil para ver, ouvir ou intuir as orientações ou mensagens que a Deusa está lhe transmitindo.



*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.

domingo, 11 de agosto de 2013

11 de Agosto e o Calend[ario Pagão

11 de Agosto e o Calendário Pagão


Antiga celebração de Medusa, a deusa solar originária da Anatólia, reverenciada por suas sacerdotisas, que usavam máscaras de serpentes.
Segundo a lenda grega, Medusa, a amada do deus Poseidon, era uma linda mulher. A deusa Athena, enfurecida com o fato de Medusa ter feito amor em seu templo, transformou-a em Górgona - uma terrível criatura com serpentes na cabeça – e matou-a, colocando sua cabeça em seu escudo.
Dia de Kista, a deusa persa da sabedoria, protetora da humanidade e reverenciada por Zarathustra como a mãe do conhecimento religioso.
Celebração da deusa Aradia, na Toscana, Itália. Aradia era filha da deusa Diana, sendo responsável pela perpetuação de seu culto. Foi perseguida na Idade Média como a “Rainha das Bruxas”, ainda sendo reverenciada na tradição Stregga e Wicca.
Na Santeria e nas tradições africanas, celebra-se Oddudua, a mãe de todos os deuses e deusas na tradição ioruba. No sincretismo religioso, este dia foi dedicado à Santa Clara.
            Na Irlanda, início de um antigo festival da fertilidade, que sobreviveu por toda a Idade Média como a Feira de Puck. Antiga celebração de Medusa, a deusa solar originária da Anatólia, reverenciada por suas sacerdotisas, que usavam máscaras de serpentes.
Segundo a lenda grega, Medusa, a amada do deus Poseidon, era uma linda mulher. A deusa Athena, enfurecida com o fato de Medusa ter feito amor em seu templo, transformou-a em Górgona - uma terrível criatura com serpentes na cabeça – e matou-a, colocando sua cabeça em seu escudo.
Dia de Kista, a deusa persa da sabedoria, protetora da humanidade e reverenciada por Zarathustra como a mãe do conhecimento religioso.
Celebração da deusa Aradia, na Toscana, Itália. Aradia era filha da deusa Diana, sendo responsável pela perpetuação de seu culto. Foi perseguida na Idade Média como a “Rainha das Bruxas”, ainda sendo reverenciada na tradição Stregga e Wicca.
Na Santeria e nas tradições africanas, celebra-se Oddudua, a mãe de todos os deuses e deusas na tradição ioruba. No sincretismo religioso, este dia foi dedicado à Santa Clara.
Na Irlanda, início de um antigo festival da fertilidade, que sobreviveu por toda a Idade Média como a Feira de Puck.


*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Dica da Bruxa!

Existem algumas situações em nossa existência em que nossa única alternativa é a aceitação!
Sim somos "senhores do nosso destino", mas toda ação ativa uma reação e as vezes a reação não é exatamente o que esperamos ... ou, então, quantas vezes as pessoas do nosso convívio fazem escolhas que não concordamos ou até mesmo nos magoamos?

Para estas situações em que a aceitação é caminho ... eis uma receita infalível: um bom banho com folhas de hortelã (ou óleo), enquanto tomamos o banho o ambiente deve estar iluminado por uma vela lilás ... enquanto toma o banho peça que a energia da água e do hortelã limpe suas emoções e traga conforto ... antes de dormir tome uma xícara de chá de hortelã e se prepare para uma revigorante noite de sono e um acordar cheia de paz, alegria e vitalidade!

Abençoados sejam!

Yohana